TESTE – Conheça a nova Triumph Speed Triple R
Foto: Divulgação
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Hooligan é o termo pelo qual são conhecidos os membros de torcidas organizadas na Inglaterra. Eles também são reconhecidos pela agressividade e violência, aspectos marcantes do temperamento da nova geração da Triumph Speed Triple R, naked (sem carenagem) feita em Manaus pela marca britânica e tabelada a R$ 59.500.
O modelo ganhou acabamento mais caprichado, atualizações no visual e motor. O três-cilindros de 1.050 cm³ recebeu 104 modificações, como novos cabeçotes, câmara de combustão, virabrequim e pistões – para reduzir os níveis de peso, vibração e ruídos. Com isso, houve ganho de 7 cv e a potência passou a 140 cv.
Há uma nova peça escondendo parte do escapamento e materiais diferentes na finalização do painel de instrumentos, além de peças de fibra de carbono, como os para-lamas. Ou seja: o modelo é bem vestido como um lorde inglês.
Outras novidades são acelerador eletrônico e um sistema que permite optar entre cinco modos de condução (estrada, chuva, sport, pista e o personalizável). O dispositivo altera as resposta do acelerador e controle de tração.
No visual há novo defletor sobre os faróis, para desviar o vento, luzes de LEDs de uso diurno, banco bipartido e espelhos fixados nas extremidades do guidom. O problema é que isso atrapalha a passagem em lugares estreitos. As pedaleiras recuadas deixam as pernas muito flexionadas, o que é desconfortável, diferentemente do bom posicionamento do guidom.
Graças ao novo motor, o giro sobe rápido, em parte por causa do acelerador eletrônico, que deixou as respostas mais diretas. No modo pista é fácil fazer a roda da frente levantar do chão em acelerações fortes nas saídas de curva. O câmbio de seis marchas tem engates curtos e precisos.
As suspensões da marca Öhlins com maior número de ajustes ajudam a melhorar a ciclística. A Speed Triple R é muito equilibrada e estável. O quadro tubular de alumínio foi mantido e, com ele, uma certa lentidão nas mudanças de trajetória. Outro pênalti é a capacidade do tanque, que foi reduzida em dois litros (agora cabem 5,5 l de gasolina).
Os freios a disco – duplos na frente, de 32 cm de diâmetro, e simples atrás (25,5 cm) – também não mudaram. A frenagem está mais equilibrada graças à introdução na dianteira de novas pinças monobloco.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!