JULGAMENTO: Relator vota a favor de tornar Bolsonaro inelegível por oito anos

Ministro Benedito Gonçalves disse que o ex-presidente flertou com o golpismo

JULGAMENTO: Relator vota a favor de tornar Bolsonaro inelegível por oito anos

Foto: Reprodução / Joédson Alves via O Dia

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomou na última terça (27), o julgamento que pode tornar Jair Bolsonaro (PL) e seu candidato a vice, Walter Braga Netto (PL), inelegíveis por até oito anos. 
 
Durante a sessão, o relator do caso, ministro Benedito Gonçalves votou a favor da condenação do ex-presidente. Se condenado, Bolsonaro e Braga Netto não poderão concorrer nas eleições gerais de 2026. 
 
Após o voto do relator, a sessão foi interrompida e retornará na quinta-feira (29). A leitura do voto, que tem 382 páginas, de Benedito durou toda a sessão. Os demais ministros da corte, Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques e o presidente do Tribunal, Alexandre de Moraes, devem votar em seguida.
 
O ministro Gonçalves acredita que Bolsonaro cometeu crimes eleitorais ao convocar e participar de uma reunião com embaixadores de diferentes países em Brasília, em 2022. No encontro, ele teria colocado em risco a segurança do sistema eleitoral brasileiro, quando apresentou falsas teorias sobre a insegurança das urnas e atacou ministros do TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
‘Houve responsabilidade direta e pessoal de Bolsonaro ao praticar conduta ilícita em benefício de sua candidatura à reeleição’, afirmou o ministro. 
 

Golpismo

 

O magistrado também classificou as atitudes de Bolsonaro em torno do episódio como um ‘flerte perigoso’ com o golpismo.
 
'O primeiro investigado [Bolsonaro] difundiu informações falsas a respeito do sistema eletrônico de votação direcionado a convencer que havia grave risco de que as eleições de 2022 fossem fraudadas para assegurar a vitória do candidato adversário', afirmou.
 
Durante a leitura, Benedito também ressaltou a importância de manter a minuta do golpe, encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, no processo. 
 
A defesa do ex-presidente questionou a inclusão da minuta, sob argumento de que o documento teria entrado ‘fora de hora’.
 
Ao rebater as alegações da chapa acusada, Gonçalves afirmou que ‘a admissibilidade da minuta do golpe não confronta, não revoga e não contraria a jurisprudência do TSE’
 
Além disso, o relator declarou que Bolsonaro ‘adotou uma estratégia político-eleitoral assentada em grave desinformação a respeito das urnas eletrônicas e da atuação deste Tribunal’.
 
 
* Com informações do Metrópoles, CNN, O Dia, Agência Brasil, TSE e Carta Capital
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