O denunciante afirmou que o esquema está em vigor desde o governo Dilma
Foto: Divulgação
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Um depoente anônimo informou a Polícia Federal que militares usaram aviões e a estrutura da Força Aérea Brasileiro para enviar entorpecentes à Europa em pelo menos 30 oportunidades.
O colaborador também informou que após a prisão do sargento Manoela da Silva Rodrigues flagrado com cocaína na Espanha, a rota do tráfico sofreu alterações.
A partir de junho de 2019 a cocaína começou a ser exportada em navios que partiam de portos da região Sul do País.
No entanto, mesmo com a prisão do sargento, o esquema continuou a crescer. Segundo ele, a cocaína enviada à Europa vinha do Peru ou da Colômbia.
Conforme depoimento, a cada viagem eram transportados no mínimo 10 kg de cocaína e que o militar recrutado pelo esquema recebia mil euros por quilo transportado.
A partir do depoimento anônimo, a polícia conseguiu identificar e localizar as pessoas apontadas como agentes de tráfico internacional. Duas delas já foram indiciadas em Inquérito Policial Militar conduzido pelo Comando da Aeronáutica.
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