FINALMENTE: Ministério da Saúde anuncia vacinação contra a covid-19 em crianças

Anvisa havia aprovado no dia 16 de dezembro a indicação da vacina da Pfizer para imunização do público desta faixa etária

FINALMENTE: Ministério da Saúde anuncia vacinação contra a covid-19 em crianças

Foto: Divulgação

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (5/1) a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. A imunização desse público será feita com o imunizante da Pfizer. Com a presença do ministro Marcelo Queiroga, a pasta detalhou como será o processo de incorporação desta faixa etária na campanha de vacinação. Na última segunda-feira (3/1), ele já havia dito que as vacinas para crianças entre 5 e 11 anos chegariam ao Brasil na segunda quinzena de janeiro.
 
“A Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] atestou a eficácia dessa vacina, que é a competência dessa agência e, logo que foi aprovada, o Ministério colocou em consulta pública, houve uma colaboração vasta da sociedade, depois fizemos uma consulta pública com várias entidades e a par das informações obtidas na consulta pública, do posicionamento dos diversos especialistas e em atenção ao que foi decidido pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, estamos hoje aqui para anunciar as condições”, disse Queiroga na entrevista coletiva.
 
Lewandowski está à espera do anúncio sobre a vacinação de crianças para decidir sobre pedidos acerca do tema, como a possível exigência de um pedido médico para liberar a imunização para essa faixa etária de 5 a 11 anos.
 
O governo vem sendo criticado por declarações sobre a imunização desse público. Na véspera de Natal, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o número de mortes de crianças por Covid-19 no país não justificava uma vacinação emergencial.
 
No dia anterior, o ministro da Saúde havia dito que o governo vacinaria as crianças apenas mediante prescrição médica e a assinatura de um termo de consentimento pelos pais e responsáveis. A maioria dos estados, no entanto, reagiu e afirmou que não pediria o documento.
 
Queiroga disse no anúncio que as crianças entre 5 e 11 anos não compõe o grupo com maior mortalidade por Covid-19, mas que toda vida tem valor. No último dia 23, ele havia declarado que a taxa de mortes de crianças não justificava emergência. “Os óbitos em crianças [por Covid-19] estão absolutamente dentro de um patamar que não implica decisões emergenciais”, afirmou na ocasião.
 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no dia 16 de dezembro a indicação da vacina Comirnaty, da Pfizer, para imunização contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade. Com a aprovação, ficou permitido o início do uso do imunizante no Brasil para esta faixa etária. A avaliação da Anvisa levou 21 dias, fora os 14 dias que a Pfizer utilizou para responder exigências técnicas da agência. 
 
A vacina da Pfizer está registrada no Brasil desde o dia 23 de fevereiro de 2021. Em 11 de junho do ano passado, a Anvisa já havia autorizado a indicação da vacina para a faixa etária de 12 a 16 anos.  O imunizante para crianças de 5 a 11 anos tem dosagem e composição diferentes daquela utilizada para os maiores de 12 anos. 
 
Ao divulgar a informação sobre a aprovação, a Anvisa informou que o imunizante para a faixa etária de crianças de 5 a 11 anos será aplicado em duas doses de 0,2 mL (equivalente a 10 microgramas), com pelo menos 21 dias de intervalo. Nos maiores de 12 anos, a vacina tem doses de 0,3 mL.  
 
Para a avaliação da vacina da Pfizer, a Anvisa contou com especialistas externos – da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). 
 
Dados do consórcio de veículos de imprensa atualizados na noite desta terça-feira (4/1) mostram que 143.707.365 pessoas tomaram a segunda dose ou dose única, o que representa 67,37% da população. Um total de 161.458.181 pessoas (75,69% da população), tomou ao menos a primeira dose do imunizante contra a Covid-19. Ao todo, 27.334.829 pessoas (12,81% da população) receberam a dose de reforço.
 
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