Cirurgia para diabetes é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina

Para que o procedimento seja liberado para esse perfil de paciente, falta a publicação no Diário Oficial da União

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O Conselho Federal de Medicina acaba de publicar um parecer que reconhece a indicação da cirurgia bariátrica para o controle de diabetes tipo 2, a forma mais comum da doença que atinge 13 milhões de pessoas no Brasil. Para que o procedimento seja liberado para esse perfil de paciente, falta a publicação no Diário Oficial da União.
 
Atualmente a cirurgia bariátrica é indicada para pacientes com obesidade severa e mórbida; Índice de Massa Corpórea (peso dividido pelo quadrado de sua altura) maior que 35 kg/m2. Com o parecer publicado pelo CFM, a cirurgia bariátrica passa a ser aceita como opção de tratamento para diabetes tipo 2 em pacientes com IMC entre 30 kg/m2 e 34,9 kg/m2, quando os medicamentos já não fazem mais efeito.
 
Em entrevista, o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Caetano Marchesini explica de que forma a redução do estômago altera os hormônios e acaba melhorando a diabetes. A doença é a maior causa de cegueira, de amputação de membros inferiores, de infarto, derrame cerebral e impotência sexual, segundo o especialista.
 
“A cirurgia bariátrica, além da redução de peso, já de imediato tem o efeito de mudança hormonal no corpo da pessoa operada. Essa mudança faz com que a pessoa melhore do diabetes mesmo antes de emagrecer… Hoje a gente sabe que a mudança hormonal faz com que o pâncreas trabalhe melhor, com uma produção maior de insulina.”
 
Segundo o médico, o procedimento já é liberado para diabéticos com obesidade leve nos EUA, Inglaterra, Argentina, além de países da Ásia. Apesar do reconhecimento da bariátrica para diabéticos no Brasil, o presidente da SBCBM reforça que indicação feita por um endocrinologista é fundamental.
 
“Os dois critérios pilares para a cirurgia é a dificuldade em controlar o diabetes e a outra é a doença ter menos de 10 anos. É importante a participação do endocrinologista. A gente vai mesclar as nossas especialidades no sentido de oferecer mais essa terapêutica para os pacientes com diabetes”, explicou.

Veja a entrevista completa:
 

 

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