PONTA DO ABUNÃ: Reunião é convocada após propriedades serem supostamente embargadas pelo Ibama

Lista com nomes, localização do imóvel e área desmatada circula em grupos de WhatsApp e tem timbre do órgão e do Governo Federal

PONTA DO ABUNÃ: Reunião é convocada após propriedades serem supostamente embargadas pelo Ibama

Foto: Reprodução de vídeo

Nos últimos dias, uma suposta lista com mais de 150 páginas que seria um “Relatório Detalhado de Áreas Embargadas” com timbre do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), está circulando em grupos de WhatsApp que contam com a participação de produtores rurais da região da Ponta do Abunã, composta pelos distritos de Fortaleza do Abunã, Vista Alegre, Extrema e Nova Califórnia.

 

O documento tem nomes, número do CPF ou CNPJ, localização do imóvel, data de inclusão e total de área desmatada. O Rondoniaovivo também teve acesso à lista, mas não vai divulgá-la por conta dos dados que constam nela.

 

“Há uma revolta geral de todos os produtores rurais e madeireiros de toda a Amazônia. Já vimos algumas movimentações das Assembleias Legislativas dos estados das regiões Norte e Centro-Oeste. Penso que a nós, brasileiros da Amazônia não pode ser imposto um modelo econômico que não desenvolve e não cresce economicamente o cidadão”, desabafou um produtor rural que acompanha a situação em Extrema.

 

No final de março, o coordenador da operação na Ponta do Abunã fez uma reunião com produtores rurais e madeireiros para divulgar motivos da ação - Reprodução de vídeo

 

A localidade supostamente mais afetada foi Vista Alegre do Abunã com maior número de proprietários de áreas ou rebanhos na região. Conforme divulgado pelo jornal eletrônico, nos últimos dias, o Ibama está com uma grande operação para diminuir os índices de desmatamento ilegal na região.

 

Recentemente, dezenas de produtores rurais e pecuaristas lotaram o clube Assavista, no distrito de Vista Alegre do Abunã, para uma reunião de emergência convocada para discutir as imposições feitas pelo Ibama, entre elas, a retirada de rebanhos bovinos das terras embargadas.

 

“A ministra Marina Silva faz poder de polícia ministerial [Ibama], o meio eficiente de tentar neutralizar e impedir o crescimento econômico de uma região tão importante quanto qualquer outra região do Brasil. No passado aconteceu o mesmo processo de desenvolvimento e crescimento econômico. As bases econômicas devem ser construídas com muito diálogo de dentro para fora”, comentou um outro produtor rural da região.

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