Produtor acusado por trabalho análogo à escravidão pode perder propriedade

Para Rosset, "a situação na qual ele foi enquadrado não condiz com a verdade".

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15 de Março de 2018 às 15:47

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Produtor acusado por trabalho análogo à escravidão pode perder propriedade

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O presidente do Sindicato Rural de Guaíra (PR), Silvanir Rosset, conversou com o Notícias Agrícolas nesta quinta-feira (15) para comentar a condenação de Adenir Stefenon, pequeno produtor do município que foi acusado de trabalho análogo à escravidão.

Para Rosset, "a situação na qual ele foi enquadrado não condiz com a verdade". Hoje, a sentença condenou Stefenon por 3 anos e 9 meses, podendo cumprir essa pena em liberdade com o pagamento de multas e serviço comunitário, mas com a consequência da perda de propriedade.

O produtor, dono de 16 hectares, contratou funcionários para colher uma pequena área de mandioca e realizou os pagamentos a um "gato", uma pessoa que seria responsável por repassar o dinheiro a esses trabalhadores. Contudo, estes não receberam e realizaram uma denúncia no Ministério Público, quando foi acionado também o Ministério do Trabalho para tratar da situação.

Quando a denúncia foi feita, a mulher e o filho de Stefenon foram presos, devido à ausência do produtor. Foram pagos 60 mil reais em fiança e 23 encargos trabalhistas enquanto o processo criminal transcorria.

O presidente do Sindicato salienta a necessidade de recorrer ao caso, bem como ressalta que a população do município se mostra revoltada em relação ao ocorrido.

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