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(*) Valdemir Caldas
Há um ponto de convergência entre a Seleção Brasileira e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ambos são favoritos ante o objetivo que perseguem. A seleção aparece como uma das equipes favoritas à conquista da Copa Mundial da Rússia, enquanto Lula lidera as intenções de voto na corrida pela presidência da República. Mas a semelhança não passa disso.
Nas bolsas de aposta, o time comando pelo técnico Tite figura com principal favorito ao título, apesar de não ter conseguido até agora empolgar. Torcedores entendidos em futebol com os quais conversei não disfarçam o descontentamento com a atuação da seleção brasileira, principalmente com a participação do atacante Neymar Junior, endeusado por setores da mídia. E observam que Alemanha, Argentina e Espanha, chegaram como favoritas, mas acabaram pegando o avião mais cedo para casa.
Recente pesquisa da CNI/IBOPE aponta Lula como o preferido por 30% do eleitorado na corrida para a presidência da República. Porém, a mesma sondagem que o coloca na dianteira atribui-lhe, também, 31% de rejeição. A pesquisa foi registrada no TSE como o número BR – 02265/2018, segundo o jornal O Globo.
Ocorre que Lula foi condenado a nove anos e seis meses de prisão, pelo juiz Sério Moro, como principal responsável pelo maior escândalo de corrupção do mundo, e está enjaulado na carceragem da Policia Federal, em Curitiba. É ficha suja e, portanto, não pode concorrer a coisa nenhuma. Difícil, porém, tem sido colocar isso na cabeça do fanatismo ideológico, que insiste em calçar o salto alto.
Se, realmente, quiser corresponder às expectativas do torcedor brasileiro, o time canarinho precisa melhorar – e muito -, deixando de lado esse negócio de favoritismo, de querer inventar, mas jogar o que sabe e o que pode. Já os órfãos do lulismo devem se conformar de uma vez por todas que o petista não voltará à presidência da República.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!