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As velhas e manjadas raposas da política rondoniense, que sempre deram um jeito de corpo para permanecerem na crista da onda, à custa da miséria e do sofrimento alheio, estão apavoradas. Os tremores causados pela operação Lava Jato atingiram, em cheio, as estruturas da casa, que pode desmoronar a qualquer momento.
Dizer que as denúncias do delator Sérgio Machado, antes endeusado, admirado e respeitado, por integrantes da cúpula do PMDB, “são mentirosas e descabidas”, só convence os bajuladores de plantão.
O povo não é idiota para acreditar contos de fadas. Ele sabe, perfeitamente, que essa gente não construiu verdadeiros impérios com o suor do próprio rosto, mas metendo suas mãos sujas no dinheiro público, dinheiro esse que deveria ter sido aplicado na melhoria da saúde pública, por exemplo, evitando, assim, que pessoas continuassem morrendo à mingua nos corredores dos hospitais por falta de médicos e medicamentos.
O que se tem visto hoje, no Brasil, além de preocupante, causa asco. Ainda bem que setores do Judiciário não se têm curvado aos caprichos e devaneios desses falsos profetas, com seus mantos esfarrapados e manchados pela mácula da corrupção. São lobos travestidos em pele de cordeiros.
Somente a autoridade e o prestígio da Justiça podem atuar como força para preservar a harmonia social. Por isso, neste momento grave da vida nacional, quando o desânimo e o ódio se apossaram dos corações de muitos brasileiros, sobretudo rondonienses, precisamos, primeiramente, revigorar a nossa fé em Deus e a nossa confiança no Judiciário, apesar de suas deficiências. Afinal, não há obra humana perfeita.
A lei precisa ser respeitada e cumprida. Quem rouba dinheiro público não tem somente que ir para a cadeira, mas devolvê-lo ao seu legítimo dono: o povo, o cidadão, que, desde há muito, vem sendo desrespeitado por políticos parasitas e espertalhões.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!