Um estudo do Instituto Semei, em parceria com Boston Consulting Group (BCG) apontou que o potencial turístico dos parques nacionais pode gerar até um milhão de empregos para o país. Além dos postos de trabalho, o bom aproveitamento dos recursos naturais brasileiros pode injetar R$ 44 bilhões na economia e ampliar em até quatro vezes o número de visitantes recebidos em 2019, chegando a 56 milhões de pessoas.
“Sabemos que nossos parques foram muito mal aproveitados em gestões anteriores. Por isso, estamos trabalhando na concessão das unidades de conservação que, além de investimentos para o país, gerará emprego e desenvolvimento para as cidades que contornam esses espaços”, disse o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.
A concessão de parques nacionais faz parte de um amplo projeto do governo federal para atrair investimentos e impulsionar os principais destinos do país. Até agora, o Brasil possui 18 unidades de conservação em diferentes estágios de concessões, entre elas o Parque Nacional do Iguaçu (PR) e a Floresta Nacional de Canela (RS).
De acordo com um estudo realizado pelo Ministério do Turismo, há 334 Unidades de Conservação (UCs)no Brasil distribuídas em todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, totalizando cerca de 9% do território nacional e 2% do bioma marinho costeiro. Juntos os parques nacionais receberam 8,4 milhões de visitas em 2020.
As UCs são classificadas em categorias: Parque Nacional; Floresta Nacional; Área de Proteção Ambiental; Reserva Extrativista; Área de Relevante de Interesse Ecológico; Estação Ecológica; Monumento Natural; Reserva de Desenvolvimento Sustentável; Reserva Biológica; Refúgio de Vida Silvestre.