EUA: Liberação da entrada de estrangeiros do Brasil e Europa estão sendo discutidas

A reabertura também seria uma solução para lidar com as dificuldades enfrentadas pelas companhias aéreas

EUA: Liberação da entrada de estrangeiros do Brasil e Europa estão sendo discutidas

Foto: Divulgação

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MERCADO E EVENTOS - O Governo dos Estados Unidos discute a liberação da entrada de estrangeiros oriundos de Brasil, Reino Unido, Irlanda e outros 26 países da Europa. A informação foi divulgada pela Reuters após a agência ouvir autoridades americanas e executivos de companhias aéreas.

 
A liberação conta com o apoio de agências federais e membros da da força-tarefa do coronavírus da Casa Branca, de acordo com o divulgado pela agência de notícias. O presidente Donald Trump, no entanto, não tomou uma decisão final. Funcionários do governo norte-americano argumentam que as restrições não fazem mais sentido, uma vez que a maioria dos países ao redor do mundo não está sujeita à proibição de entrada.
 
A reabertura também seria uma solução para lidar com as dificuldades enfrentadas pelas companhias aéreas dos Estados Unidos, que iniciaram uma série de demissões em setembro.
 
No entanto, há possibilidade de que Donald Trump optermpor não encerrar as restrições para Europa, devido ao aumento no número de infecções no continente e também às restrições ainda vigentes à entrada de turistas dos Estados Unidos em países membros do espaço Schengen.
 
As restrições dos EUA para a entrada de turistas europeus entraram em vigor em março, no pico da pandemia na Europa. Já as restrições para brasileiros iniciaram em maio.
 
No sentido oposto, quase toda a Europa ainda proíba a chegada de turistas dos EUA. As exceções são Reino Unido e Irlanda, que permitem viagens, mas exigem uma quarentena de 14 dias na chegada, que será reduzida para cinco a partir de dezembro. Já o Brasil passou a permitir a entrada de estrangeiros por via aérea em agosto, após uma restrição de cinco meses.
 
A Airlines for America, um grupo que representa a American Airlines, a Delta Air Lines, a United Airlines Holdings e outras, observou na terça-feira que “vem defendendo que o governo federal estabeleça um padrão nacional de testes para eliminar as restrições de viagens”.
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