PERIGO: Ministério da Saúde diz que RO é o 2° estado com mais casos de Febre Oropouche em 2024

Foram mais de 1,7 mil notificações da doença neste ano no estado e é parecida com a dengue

Rondoniaovivo

10 de Junho de 2024 às 09:57

Atualizada em : 10 de Junho de 2024 às 15:56

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PERIGO: Ministério da Saúde diz que RO é o 2° estado com mais casos de Febre Oropouche em 2024

Foto: Reprodução da internet

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Rondônia é o segundo estado do Brasil com o maior número de casos de febre Oropouche em 2024. Dados do Ministério da Saúde (MS) indicam que mais de 1,7 mil notificações da doença foram registradas no estado.

A febre Oropouche é transmitida por um mosquito quase imperceptível a olho nu, conhecido como maruim ou meruim. Seus sintomas são semelhantes aos de outras arboviroses, como dengue e chikungunya.

Em 2024, o Brasil já contabilizou 6.637 casos confirmados da doença, sendo o Amazonas o estado mais afetado, com 3.564 notificações. Rondônia vem em seguida, com 1.748 confirmações, segundo o MS.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho (Semusa), até maio de 2024, foram notificados 287 casos de febre Oropouche na capital, com 200 deles ocorrendo apenas no primeiro mês do ano.

Transmissão

A febre Oropouche ocorre principalmente na região Amazônica e é transmitida pela picada do mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou meruim, que é 20 vezes menor que o Aedes aegypti.

O vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) é mantido no sangue desses mosquitos após eles picarem uma pessoa ou animal infectado.

Segundo o MS, nas áreas urbanas, os humanos são os principais hospedeiros do vírus, e não há evidência de transmissão direta de pessoa para pessoa. Até o momento, não se sabe se o Aedes aegypti também pode transmitir essa doença.

Sintomas

Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos da dengue e chikungunya e incluem febre, dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e vômito, tontura, dor atrás dos olhos e diarreia.

Normalmente, os sintomas duram de 2 a 7 dias e não costumam deixar sequelas. Mesmo nos casos mais graves, a recuperação é geralmente boa. A doença não possui tratamento específico.

Apoio

Ao apresentar os sintomas, o paciente deve procurar atendimento médico na unidade de saúde mais próxima para a realização de exames laboratoriais e clínicos. Inicialmente, será feito o teste para dengue e outras arboviroses.

Em Rondônia, a coleta de testes é realizada na rede municipal de saúde e enviada ao laboratório do Estado, conforme os critérios definidos pelo Ministério da Saúde, em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de saúde.

Prevenção

Para prevenir a febre Oropouche, é importante evitar a picada do mosquito infectado. Recomenda-se o uso de repelentes e roupas compridas ao entrar em áreas de mata e beira de rios, além de usar cortinas e mosquiteiros em áreas rurais e silvestres.

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