O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado estadual Alex Redano (Republicanos), participou do Programa Conexão Rondoniaovivo, na última quinta-feira (14). Na ocasião, ele falou ao jornalista Ivan Frazão, sobre vários temas, como o concurso público da Casa de Leis; o conflito entre o governador Marcos Rocha e o vice, Sérgio Gonçalves; além, dos planos dele para as eleições de 2026.
“O concurso público da Assembleia Legislativa de Rondônia deverá ocorrer antes de dezembro. Nós separamos as cinco maiores empresas do Brasil em concurso e tudo caminha para ser a Fundação Getúlio Vargas, que é um das mais conceituadas do país. Queremos que quem está estudando tenha a tranquilidade que não terá indicações. São incialmente 200 vagas mais cadastro reserva”, disse.
Alex Redano reconheceu a situação crítica da Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia (Caerd) e defendeu que os serviços dela passem para a iniciativa privada. Porém, ele fez um alerta para a população e Governo do Estado sobre como isso será feito.
“A Caerd está sucateada e em uma situação muito difícil. Mas se vier uma injeção de dinheiro novo e uma empresa séria e responsável, eu penso que é positivo. Agora, não adianta vir uma empresa que está todo mundo reclamando e aí, vem a mesma empresa que está dando prejuízo à população. Precisa se criar mecanismo para que empresas que tenham muitas reclamações não possam participar de um pleito assim. Em Ariquemes, Pimenta Bueno e Buritis nós sofremos com a empresa, que é a Aegea. Em Ariquemes a água fornecida é marrom. Eu me preocupo que é uma licitação de bilhões para todo o Estado e vai atingir a maior parte da população. Tenho críticas à Caerd, mas se é para entrar uma empresa que vai prestar um serviço ruim, temos que pensar no futuro”, enfatizou.
Assumir o Governo
Um assunto que dominou as conversas em vários setores da sociedade rondoniense nas últimas semanas, é o atrito entre o governador Marcos Rocha e o vice, Sérgio Gonçalves. Nesse cenário, o nome de Alex Redano foi aventado para ocupar a cadeira do governador quando este deixasse o cargo para concorrer ao Senado no ano que vem. Ele também negou que tenha sido contactado por Sérgio Gonçalves sobre o impeachment de Marcos Rocha
“Eu tenho uma amizade muito boa, tanto com o governador Marcos Rocha quanto com Sérgio Gonçalves. Respeito os dois! Espero que tenha essa conciliação. Meu grupo político me pergunta, e se não tiver essa conciliação? Eu respondo que só assumiria o Governo de Rondônia se tivesse um acordo entre todos e também precisamos fazer várias análises sobre a situação do Estado e o nosso nome junto à população. Também não aceito se tiver que fazer algo para prejudicar qualquer pessoa. Não tenho no meu coração, ter a iniciativa para tomar o poder. Posso falar por mim, que nunca recebi pedido para o impeachment do governador. No próximo ano, meu projeto é reeleição para deputado estadual”, finalizou.