A federação União Progressista, formada pelo União Brasil e pelo PP, foi lançada oficialmente, tornando-se a maior força política no Congresso, com 109 deputados e 14 senadores. O evento destacou um afastamento estratégico do governo Lula, com a promoção de um manifesto em defesa do “choque de prosperidade”.
Disputas internas e desafios eleitorais
A aliança ainda enfrenta divergências internas significativas. O foco é eleger 80% dos governadores em 2026. Em estados como Paraná, disputas por candidaturas já surgem entre integrantes do PP e do União Brasil.
O governador Ronaldo Caiado se posiciona como pré-candidato à presidência, com a expectativa de que a federação unifique suas candidaturas em diversos estados.
Os líderes da federação ressaltam a necessidade de um consenso entre os estados, já que a divisão de governabilidade pode impactar a força da aliança nas eleições.
O que vem a seguir
As duas siglas partem com grandes expectativas para 2026, mas conflitos regionais e a construção de uma governança conjunta serão cruciais para garantir a eficácia da federação. A proximidade com o PT também pode se intensificar ou ser abandonada, dependendo das estratégias eleitorais adotadas.