FORA: De bem votado em 2018 ao fracasso: Jhony Paixão não se reelege

Quatro anos atrás, ele teve mais de 11 mil votos; agora teve pouco mais de 3 mil

FORA: De bem votado em 2018 ao fracasso: Jhony Paixão não se reelege

Foto: Divulgação

Escândalos na vida pessoal e suspeita de corrupção que resultaram até em uma operação policial (O Chamado) envolveram diretamente o nome do cabo da Polícia Militar de Ji-Paraná e deputado estadual, Jhony Paixão (PSDB), impactaram negativamente em seu desempenho nas eleições do último domingo (02), na tentativa da sua reeleição para a Assembleia Legislativa.

 

Ele saiu de “surpresa” das eleições de 2018, com 12.981 votos, para o vexame de ter conseguido ter apenas 3.863 votos quatro anos depois. Quase quatro vezes menos do seu primeiro desempenho como político sendo avaliado pela população.

 

Qual seria a explicação para o fracasso do militar que virou parlamentar? Em 2020, Jhony quase conseguiu ser prefeito de Ji-Paraná, cidade onde é bastante conhecido.

 

Com quase 10 mil votos a menos, Jhony também foi presidente do Conselho de Ética da ALE/RO, onde ficou conhecido por não agir com tanta firmeza com os colegas de parlamento. O cabo da PM atrasou o quanto pôde diversos pedidos de investigação e cassação do mandato de deputados estaduais.

 

O Chamado

 

A provável pá de cal na carreira meteórica de Jhony Paixão aconteceu em janeiro deste ano, durante a operação O Chamado, deflagrada pela Delegacia de Repressão à Ações Criminosas (Draco II).

 

Dia da Operação "O Chamado", que investiga suspeitas contra Jhony Paixão e um de seus asessores - Foto: Rondoniaovivo

 

À época no Republicanos, o gabinete do deputado no quinto andar do prédio da ALE/RO, amanheceu cheio de policiais civis, bem como sua casa em Ji-Paraná. Um assessor dele também foi alvo da operação policial.

 

A casa do funcionário, na zona Norte de Porto Velho, foi alvo de um mandado de busca e apreensão.

 

A operação, que tinha Jhony Paixão como alvo principal, investiga o pagamento de propina na liberação de emendas parlamentares para a reforma de escolas, além da prática de rachadinha no gabinete dele, com contratação de servidores fantasmas e fraude à licitação.

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