O ministro da Saúde, Henrique Mandetta, declarou nesta terça (24) que: “o travamento do país seria “péssimo” para a saúde” e criticou o fechamento de consultórios
Foto: Divulgação
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A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 696/2020, que autoriza a telemedicina no Brasil durante a pandemia do novo coronavírus.
O ministro da Saúde, Henrique Mandetta, declarou nesta terça (24) que: “o travamento do país seria “péssimo” para a saúde” e criticou o fechamento de consultórios.
Os profissionais de saúde atuam na linha de frente no combate ao coronavírus, e o contato direto com casos suspeitos, fazem com que esta classe de profissionais seja mais suscetível a contrair a doença. Tomando como exemplo a Espanha, cerca de 12% dos pacientes são médicos, enfermeiros e motoristas de ambulâncias.
Afim de evitar a contaminação destes profissionais, bem como transtornos com a redução no atendimento à população, a Câmara dos Deputados veio de encontro a esta demanda com o Projeto de Lei 696/2020, que permite que qualquer atividade da área da saúde seja realizada pela internet.
O deputado federal Coronel Chrisóstomo é um dos parlamentares que mais apoia esta causa, pois sabe da realidade e das necessidades da região norte no que tange ao atendimento médico. Preocupado, o mesmo fez questão de estar presencialmente na votação, bem como defender os pontos que o levou a votar a favor do PL.
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A tramitação, aconteceu em regime de urgência por meio de uma sessão virtual realizada nesta quarta-feira (25), e foi aprovada em sua essência. A proposta autoriza a telemedicina no Brasil durante a pandemia do novo Coronavírus, e o uso de videoconferências para a realização de atividades de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões, e promoção de saúde.
Favorável à proposta, o deputado Coronel Chrisóstomo afirma que a telemedicina, por encurtar as distâncias, torna-se uma ferramenta de uso imprescindível para a região amazônica e tantos locais de difícil acesso em Rondônia, não só em época de pandemia, mas em todos os momentos do ano!
ASSISTA O VÍDEO:
Além de levar saúde de qualidade a cidades do interior do Brasil, que nem sempre conseguem atrair médicos, a telemedicina também beneficia grandes centros, pois reduz o estrangulamento no sistema convencional causado pela grande demanda, ocasionada pela migração de pacientes em busca de tratamento.
O Projeto de Lei 696/2020 oficializa a teleconsulta, definida pela norma como consulta médica remota, mediada por tecnologias, com médico e paciente localizados em diferentes espaços geográficos:
Telediagnóstico: emissão de laudo ou parecer de exames, por meio de gráficos, imagens e dados enviados pela internet;
A teleinterconsulta: troca de informações e opiniões entre médicos, com ou sem a presença do paciente, para auxílio diagnóstico ou terapêutico, clínico ou cirúrgico;
Telecirurgia: procedimento feito por robô, manipulado por um médico que está em outro local;
Teletriagem médica: o médico faz uma avaliação, à distância, dos sintomas apresentados, para a definição e o direcionamento do paciente ao tipo adequado de assistência necessária;
Teleorientação: permite a declaração de saúde para a contratação ou adesão a plano de saúde e outros trâmites.
Telemonitoramento: permite que um médico avalie as condições de saúde de pacientes, evitando idas desnecessárias a unidades de pronto-socorro.
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