DEPUTADO: "RO não pode ficar de fora do reajuste do preço mínimo do café, afirma Cirone Deiró

De acordo com portaria do Ministério da agricultura, Rondônia receberá apenas R$ 210,13 pela saca, enquanto os demais estados vão receber R$ 242,31

DEPUTADO:

Foto: Divulgação

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“A decisão do Ministério da Agricultura de excluir o estado de Rondônia do reajuste anual para os preços mínimos da safra 2020/2021 penaliza os cafeicultores que nos últimos anos, investiram de forma estratégica em melhoria da qualidade e no aumento da produtividade”, alertou o presidente da Comissão de Agricultura, deputado Cirone Deiró, ao manifestar sua preocupação com a medida adotada pelo Ministério da Agricultura. Para os demais estados da federação, os preços mínimos da saca do café arábica e conilon terão aumento de 0,43% e 15,31% respectivamente.

 

Para o deputado a decisão do Ministério da Agricultura coloca o estado de Rondônia em posição de desvantagem em relação aos demais estados produtores de café. Segundo ele, essa descriminação por parte do Ministério da Agricultura pode comprometer a performance da cafeicultura rondoniense que vinha crescendo em qualidade e produtividade.  “Enquanto os demais estados vão receber R$ 242,31 pela comercialização da saca de café, os cafeicultores de Rondônia receberão apenas R$ 210,13. Uma diferença de R$ 32,19 que impactará os cafeicultores do estado”, contabilizou.

 

De acordo com o deputado Cirone Deiró, historicamente, o reajuste faz parte da política de sustentação de preços, uma ação do governo federal para assegurar as condições necessárias a prática de preços que incentive aos cafeicultores permanecerem na atividade. “Quem planta precisa ter a garantia de comercialização dos seus produtos, sem nenhuma discriminação. O agricultor rondoniense não pode continuar a ser penalizado por decisões tomadas em gabinetes com ar condicionado em Brasília”, alertou.

 

Cirone Deiró convocou a bancada de Rondônia a se posicionar em favor dos cafeicultores. Segundo ele, essa medida do Ministério da Agricultura precisa ser revertida dentro da maior brevidade possível. “Em contato com colegas deputados federais e senadores, manifestei a apreensão dos cafeicultores e os prejuízos que essa decisão do Ministério da Agricultura impõe aos nossos agricultores, que são na sua grande maioria, constituídos por pequenos agricultores”, justificou o parlamentar.

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