No dia internacional da mulher deputada federal visitou trabalhadoras de confecções de Pimenta Bueno
Foto: Assessoria
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A deputada federal Jaqueline Cassol (PP-RO) participou de homenagem às mulheres na Câmara dos Vereadores de Pimenta Bueno, nesta sexta-feira (8/3), dia internacional da mulher. Depois de conversar com servidoras e outras convidadas sobre participação feminina na política e combate à violência doméstica, a presidente do Progressistas em Rondônia visitou trabalhadoras das confecções “Abusada Modas” e “Brisa Confecções”, ambas localizadas no município de Pimenta Bueno.
Jaqueline Cassol destacou que o oito de março foi conquistado com a luta das mulheres trabalhadoras, especialmente das indústrias de roupas, que fizeram greves e se sacrificaram em nome da igualdade nas condições de trabalho para homens e mulheres. “Eu entendo que todo dia se comemora o dia da mulher, mas entendo também que o oito de março representa uma conquista na luta das mulheres, mártires, que lutaram e morreram em nome de igualdade”, disse a presidente do Progressistas em Rondônia.
Mulher na política
Na 56ª Legislatura da Câmara dos Deputados, que começou em 2019, aumentou para 15% a participação de mulheres. São 77 deputadas federais de 22 partidos e 24 unidades da federação. O Partido Progressista (PP) elegeu 5 mulheres para Câmara dos Deputados. O partido fica em 5º lugar em número de cadeiras ocupadas por mulheres na Casa.
A participação feminina na bancada de Rondônia na Câmara Federal cresceu de 12,5% para 37,5%. De 1 passou para 3 o número de deputadas federais eleitas pelo estado. O Amapá registrou a mesma participação de Rondônia, 37,5%; no Acre metade dos eleitos são mulheres; em Roraima e Tocantins a participação feminina é de 25%; No Pará apenas 5,8%; No Amazonas nenhuma mulher foi eleita. Essa realidade se repete nos estados do Maranhão e Sergipe.
“Esse aumento é ótimo porque a mulher está cada vez mais presente em posições de poder e decisão, mas ainda estamos muito longe do ideal. São 513 cadeiras na Câmara dos Deputados e apenas 77 mulheres ocupando esses lugares. Além desse número ser pequeno, nossa luta é grande. Temos que defender bandeiras que protejam a vida das mulheres porque infelizmente todos os dias mulheres são violadas, violentadas e mortas”, disse Jaqueline Cassol, presidente do PP-RO.
Para Jaqueline Cassol “Esse aumento é ótimo porque a mulher está cada vez mais presente em posições de poder e decisão, mas ainda estamos muito longe do ideal. São 513 cadeiras na Câmara dos Deputados e apenas 77 mulheres ocupando esses lugares. Além desse número ser pequeno, nossa luta é grande. Temos que defender bandeiras que protejam a vida das mulheres porque infelizmente todos os dias mulheres são violadas, violentadas e mortas e isso tem que parar!”, disse a presidente do PP-RO.
Violência Doméstica
Em Rondônia, 542 casos de violência doméstica foram registrados no ano de 2018, de acordo com o Mapa da Violência Contra a Mulher, elaborado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados. Com esse número, considerando a região norte, o estado de Rondônia fica atrás apenas do Amapá, que registrou 638 casos desse tipo de violência. No Brasil, foram 14.796 casos dos quais 58% dos agressores são parceiros das vítimas.
Outro dado alarmante divulgado pelo relatório diz respeito a estupro. Em 2018 foram 32.916 ocorrências no país. Em Rondônia foram 1.286 registros no ano passado. Na região norte apenas o Amazonas, que tem o dobro da população de Rondônia registrou número maior que este, sendo 1.533. “É uma realidade que precisa ser combatida. Milhares de mulheres sendo vítimas dentro de seus lares. E nós sabemos que esses números são inferiores aos reais casos. Muitas mulheres ainda passam por dificuldades, tem sua honra e dignidade ferida, mas se calam ou por medo ou por vergonha. É inadmissível que a mulher viva assim. É importante ela saber que ela pode ter ajuda”, disse a deputada federal Jaqueline Cassol.
A Mulher que é vítima de violência doméstica deve ter assistência do estado para garantir sua integridade física. Ela deve procurar a polícia e a Central de Atendimento à Mulher, ligando 180. O número funciona 24horas.
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