INVESTIGAÇÃO: Advogado José Cristiano está entre os presos da Operação Ciranda em RO

José Cristiano Pinheiro chegou a passar mal na hora da prisão e cumpre a prisão provisória em casa; Veja quem são os demais acusados

INVESTIGAÇÃO: Advogado José Cristiano está entre os presos da Operação Ciranda em RO

Foto: Divulgação

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A Operação Ciranda, deflagrada na última terça-feira pela Polícia Federal (PF) e Controladoria Geral da União (CGU), teve 10 prisões temporárias decretadas em Rondônia, e entre os presos está o advogado José Cristiano Pinheiro, que já representou o senador Acir Gurgacz em diversas ações. Pinheiro aparece como doador pouco mais de R$ 10 mil para a campanha do senador.

 

De acordo com o relatório da polícia, no momento da prisão o advogado chegou a passar mal, com pressão alta e chegou a ser encaminhado a uma UTI em Porto Velho por estar com forte dor no peito. Em função desse quadro, a da falta de estrutura de atendimento nas unidades prisionais do Estado, a justiça determinou que ele cumpra a prisão temporária em sua residência, usando tornozeleira eletrônica. 

 

Outro preso que também deve permanecer em domiciliar é Clebson Harrison Damaceno Pantoja, que passou por uma cirurgia cardíaca recentemente e continua internado.

 

Além deles, foram decretadas as prisões de Clebia Damacena Pantoja Esbarzi, Rodolpho Esbarzi Neto, Juliano Hey, Werisson Cunha dos Santos, Illane Cunha dos santos, Marcos Aurélio Marques (secretário de educação de Porto Velho), Erivaldo dos Santos Almeida (secretário-adjunto de educação) e Eric dos Santos Pereira.

Segundo a Polícia Federal, a investigação começou a partir de informações fornecidas pela Controla Geral da União (CGU), onde foram apuradas fraudes, no caráter competitivo, irregularidades na execução dos contratos e superfaturamento dos preços do contrato, referentes a licitação nº 09.00010/2013, que corresponde ao serviço de transporte escolar fluvial para atender alunos da rede municipal.

 

Ainda de acordo com informações da Polícia Federal essa licitação foi assinada em 2014 e periodicamente renovada até fevereiro de 2018. Durante esse período estima-se que o prejuízo aos cofres públicos são superiores R$ 20 milhões. Também foi apurado que desde 2010 as empresas participantes do esquema ilícito receberam mais de R$ 100 milhões em contratos com a Prefeitura de Porto Velho.

 

Após serem ouvidos na Superintendência da Polícia Federal em Rondônia, os suspeitos serão encaminhados para presídios estaduais e responderão, perante a Justiça Federal, pelos crimes de organização criminosa, fraude à licitação, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

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