Por Valdemir Caldas
Foto: Divulgação
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Ao contrário da prefeitura de Porto Velho, que vai entrar 2018 com suas contas no vermelho, a Câmara Municipal encerrou o ano com o caixa recheado. Nos mais de trinta anos de janela, não me recordo de algo parecido. Foram economizados quase três milhões de reais. Qual a receita? Planejamento no trato do dinheiro público. E as consequências? Um clima de tranquilidade entre funcionalismo e fornecedores.
Os servidores efetivos não têm do que reclamar. Se não foi possível conseguir tudo o que lhes é de direito, não se pode negar que o presidente Maurício Carvalho avançou. E muito! Em um ano, ele atualizou progressões, pagou o retroativo para alguns colegas, implantou o Programa de Aposentadoria Incentivada – foram quase um milhão e meio reais em licenças prêmio, convertidas em pecúnia, além de outros benefícios -, recompôs os salários em 6,50% e, de quebra, concedeu um abono no valor de mil reais para efetivos e comissionados.
O Poder Legislativo, sob a presidência do jovem Maurício Carvalho (PSDB), parece que entrou definitivamente nos eixos e, com isso, volta a merecer o respeito da população. Isso, evidentemente, depois de um período conturbado, que jogou o conceito daquela Casa na lona. O anúncio de um concurso público, para preenchimento de cargos recém-criados, reforça essa impressão, apesar de ser uma exigência constitucional desde 1988.
É sinal, repito, de que as cosias estão mudando. Na administração Maurício, a Câmara Municipal conseguiu conectar-se com as verdadeiras aspirações do povo. Nem tudo, portanto, está perdido. Agora, a população portovelhense sabe que a Casa está em boas mãos. Nas mãos de um cidadão, que, apesar de jovem, revelou conhecer o dever do homem público, que é o de servir aos seus mandatários, e não servir-se deles. A Câmara, enfim, começou a ganhar revelo. E o presidente garante que vem mais mudanças em 2018.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!