FÉRIAS - Quem critica Hildon são pessoas que gostam de jogar pedra, diz vereadora

Ao contrário, entre os vereadores portovelhense, houve quem achasse as férias uma justa concessão ao prefeito, que vem de um “stress” ocasionado pela disputa eleitoral aliado aos meses iniciais de trabalho.

Da Redação

03 de Julho de 2017 às 21:15

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FÉRIAS - Quem critica Hildon são pessoas que gostam de jogar pedra, diz vereadora

Foto: Divulgação

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A solicitação de férias, feita por Hildon Chaves (PSDB) após seis meses de trabalho à frente da prefeitura de Porto Velho, foi pauta de apreciação em sessão plenária realizada nesta segunda-feira (3) na Câmara de Vereadores.

Com uma sólida base de apoio construída ainda no período embrionário da atual composição da mesa diretora da casa de leis da capital rondoniense, Hildon não enfrentou oposição ao seu pedido de descanso.

Ao contrário, entre os vereadores portovelhenses, houve quem achasse as férias uma justa concessão ao prefeito, que vem de um “stress” ocasionado pela disputa eleitoral aliado aos meses iniciais de trabalho.

É o caso da vereadora Ada Dantas (PMN), que afirmou em plenário que o prefeito deve descansar para “repor” suas energias e voltar renovado ao posto após seu merecido descanso.

Para Ada Dantas, quem está criticando Hildon são pessoas que gostam de “jogar pedras” na classe política, sem se preocupar em analisar o trabalho feito por eles desde o início da atual legislatura. Vale ressaltar que Ada se destacou na vida pública justamente pela forma “implacável” com a qual enfrentava as autoridades em defesa de sua base.

Outro que se dispôs a defender abertamente as férias do prefeito foi o seu correligionário, Alan Queiroz, que garantiu que o descanso é um direito, uma vez que seu trabalho nos últimos seis meses vem sendo intenso.

Com o risco de terem direitos seriamente prejudicados através de uma reforma trabalhista apoiada pelo próprio partido de Hildon, grande parte dos trabalhadores portovelhenses enxergam as férias do prefeito de Porto Velho como uma ofensa ao cidadão comum.

Ainda com gravíssimos problemas estruturais, espaciais e urbanos, a comunidade de Porto Velho, que já havia se mostrado impaciente na eleição quando rejeitou um segundo do mandato do ex-prefeito Mauro Nazif (PSB), já mostra indícios de que vem perdendo a paciência com Chaves.

Casos de extravagancia envolvendo os prefeitos tucanos, sucesso nas capitais nas eleições de 2016, parecem ser mais comuns do que se imagina. Em Belém, capital do Pará, Zenaldo Coutinho, viajou para a França enquanto estourou uma greve de profissionais de transporte público na cidade.

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