ARTIGO - Entre o sonho e a esperteza - Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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É próprio do ser humano alimentar ilusões. Já disse alguém que, sem sonho, o homem não supera a sí mesmo, nem logra avançar em suas conquistas.
 
No programa eleitoral, aparece um candidato ao Senado dizendo que sonhou com a construção das usinas e dos viadutos. E o pior é que muita gente ainda acredita nessa asneira. Políticos desse jaz não servem aos interesses do estado.
 
Lamentavelmente, alguns confundem sonho com ambição, da mesma forma como não fazem qualquer distinção entre o ser e o ter. Daí circunscreverem suas possibilidades e voltarem suas capacidades para o simples amealhar de bens materiais.
 
Infelizmente, os nossos quadros políticos são constituídos de verdadeiros parasitas, que nada produzem em proveito do povo, limitando-se a usufruirem, inescrupulosamente, das mordomias e dos privilégios que o poder oferece – salvo pouquissímas exceções.
 
Pergunte ao cidadão que está na Assembléia Legislativa de Rondônia há quatro anos ou mais, o que ele fez de concreto para melhorar a qualidade de vida da população, e ele certamente lhe dirá que ajudou a aprovar o projeto de lei que acabou com a cobrança de pipi nos fétidos banheiros da rondoviária (ou seria melhor pocilga?) de Porto Velho.
 
Foi-se o tempo dos grandes oradores e das produções proficientes. Hoje, a nossa obra legisltiva é pifia e a nossa representação, um desastre.
 
O telespectador esclarecido não está aceitando, passivamente, as virtudes que lhe são apontadas, nos programas eleitorais. Hoje, ao contrário do que pensam os políticos falastrões, o povo procura analisar, com cuidado, antes de decidir-se por esse ou aquele postulante.
 
O eleitor consciente sabe a importância de seu voto para o desenvolvimento do estado e não vai deixar-se impressionar pelo exibicionismo sem conteúdo de fariseus mascarados de políticos decentes.
 
A melancólica realidade por que passa o estado exige que os seus representantes possuam refinadas qualidades morais, intelectuais e idealísticas, para que possamos sair do pântano no qual a incompetência político-administrativa nos atirou.
 
Como se sabe, há candidatos cuja conduta é bastante conhecida, sobretudo porque não corresponderam ao que seria lícito esperar de verdadeiros representantes do povo.
 
Envolvidos em irregularidades as mais diversas e amplamente conhecidas da opinião pública, o mínimo que se pode dizer deles é do desconforto moral que cerca a utilização de recursos públicos para benefício pessoal e de uma corja de bajuladores. Certamente, não é esse o tipo de político que queremos como nosso representante.
  
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