“Cuidado com os falsos profetas: eles vêm a vocês vestidos com pele de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes” (Mateus, 7 – 15).
No momento em que se aproxima a troca de comando do dirigente estadual, longe de se deixar persuadir pelos entusiasmos e alegrias fáceis, projetados, artificialmente, pelos discursos melodiosos e hipócritas dos políticos mercenários.
Cabe ao eleitor, desde já, recolher-se ao interior da própria consciência para decidir, com seriedade, critério, sabedoria, discernimento e imparcialidade, a sua preferência política.
Mercadejar o voto, sem pensar, pois ele é o instrumento democrático de que dispõe o eleitor para apear do poder os que não souberam ou não quiseram honrar o mandato conquistado nas urnas.
Há, nos quatro cantos do estado, um desejo profundo de renovação dos quadros políticos, principalmente no âmbito do poder legislativo, hoje, completamente desfigurado pela ação deletéria de uns poucos que lá têm assento.
O povo se cansou dos falsos profetas e vai manifestar sua indignação no dia 3 de outubro próximo, repudiando, com energia, essa mentalidade política arcaica, que apenas serve aos interesses de grupos, relegando as aspirações sociais a um plano secundário.
Ele sabe que, somente escorraçando os vendilhões da consciência social, será possível reconstruir o estado em bases sólidas e modernas, capazes de atender às necessidades mais prementes da sociedade. Persistir com os mesmos andrajos do passado, por negligência e irresponsabilidade, seria o mesmo que malhar em ferro frio.
Precisamos, mais do que nunca, ter fé e confiança na nossa capacidade renovadora. Pensar e agir, positivamente, para expulsar os fluídos negativos. Já disse alguém, contudo, que a mente positiva é o chuveiro da alma. Dependendo dos nossos pensamentos, nos libertamos ou nos aprisionamos.
Vamos acreditar na força renovadora que palpita em cada um dos nossos corações. Vamos confiar e trabalhar para construirmos um futuro promissor. Precisamos sair desse pântano fétido no qual fomos lançados pela politicagem a serviço de falsos profetas.