A Câmara Municipal de Porto Velho resolveu antecipar a eleição da mesa diretora para o biênio 2011/2012, marcada, até então, para o mês de setembro do ano que vem.
Foto: Divulgação
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A Câmara Municipal de Porto Velho resolveu antecipar a eleição da mesa diretora para o biênio 2011/2012, marcada, até então, para o mês de setembro do ano que vem.
Sem óbices. O mesmo regimento interno que fixava o mês de setembro para a escolha da nova mesa, também admite ser alterado, reformado ou substituído a qualquer momento, desde que por iniciativa de um terço dos membros da Casa.
E foi exatamente isso o que aconteceu na noite de terça-feira (13). Coincidência ou não, 13 é o número do PT. Só que, dessa vez, o tiro saiu pela culatra.
Capitaneado pelo atual presidente, vereador José Hermínio Coelho (PT), um grupo onze parlamentares decidiu mudar a regra do jogo. Tudo, evidentemente, dentro da mais absoluta legalidade.
Melhor que tenha sido assim. No próximo ano, muitos vereadores estarão preocupados com a eleição para a Assembléia Legislativa. Poucos teriam cabeça para pensar em eleição de mesa diretora.
A tropa de choque do palácio Tancredo Neves, comandada por Mirim Saldanã (chefe de gabinete de Sobrinho), Tácito Pereira (presidente do diretório estadual do PT), e Inácio Azevedo (presidente do diretório municipal do partido), tentou de todas as maneiras e métodos condenáveis fazer Hermínio dissuadir da idéia da antecipação. Em vão.
Indiferente aos desvarios, protestos e esperneios, principalmente de quem sonhava chegar à presidência da Casa, Hermínio mostrou que, além de ter personalidade, é um cumpridor de acordos políticos.
Para pressionar o suplente Chico Caçula (PDT) a votar contra, o petismo ameaçou mandar Mário Sérgio (atual presidente da Emdur) de volta à Câmara. Nada disso, porém, adiantou. Caçula preferiu correr o risco de ser rifado a ter que jogar sua dignidade na lata do lixo.
A idéia de mudar o regimento e antecipar a eleição da mesa não foi uma decisão prematura e impensada, como se chegou a insinuar o derrotismo. Pelo contrário, a iniciativa já vinha sendo amadurecida há vários meses.
Ontem, mesmo, horas antes de começar a sessão, o grupo dos doze se reuniu, na sala da presidência, para repassar os detalhes da votação.
Somados os votos, aconteceu o que se já esperava. Eduardo foi eleito com onze votos. Hermínio nem precisou votar. Pois é. O petismo subestimou a inteligência de Hermínio e acabou provando do azedume da derrota.
A vitória de Eduardo foi uma bofetada na arrogância petista, um tiro de misericórdia na prepotência de Miriam Saldanã, Inácio Azevedo e Tácito Pereira, e um nockdown na ponta do queixo de Sobrinho, daquele que obriga o adversário beijar a lona do ringue.
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