Expedito Júnior defende direito do povo da Amazônia de decidir sobre a região
Foto: Divulgação
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O senador Expedito Júnior (PR/RO) demonstrou preocupação ontem na tribuna do Senado sobre o futuro dos assentamentos nos municípios de Buritis e Alto Paraíso (RO) que estão em áreas apontadas pelo governo como de reserva ambiental. Segundo o senador, cerca de cinco mil pessoas foram levadas ao local pelo INCRA e possuem documentos da permissão para ocupação das terras.
Expedito Júnior informou que o governador Ivo Cassol recebeu ontem telefonema do ministro Carlos Minc propondo um entendimento para definir o futuro dessas famílias que moram na região. Minc disse que será elaborado um documento pontuando as novas ações na área, inclusive utilizando os atuais moradores como fiscais do povo em defesa da reserva e evitando invasões. “Eles serão os maiores aliados do governo para a manutenção da nossa fauna, da nossa floresta e riquezas minerais”, disse o senador.
Expedito Júnior citou ainda que amanhã haverá um encontro entre o ministro Mangabeira Unger com governadores da Região Amazônica, em Mato Grosso. “Quero cumprimentar o ministro pela iniciativa. O problema ambiental na Amazônia é de todo o mundo”, destacou o senador.
A proibição das plantações de cana-de-açúcar na Região Amazônia também foi citada pelo senador. Expedito Júnior acredita que o assunto ainda será bastante debatido com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e se buscará um entendimento com os produtores de álcool da região.
Dois municípios do Estado, Santa Luzia D´Oeste e Cerejeiras, tiveram licença ambiental aprovada e receberam autorização e financiamento para a construção das usinas de álcool. “Quero tranqüilizar a população desses municípios e dizer que o ministro permitirá que essas usinas continuem funcionando’, declarou o senador.
Expedito Júnior citou ainda que “quem tem de decidir o que é bom para o povo da Região Amazônica é quem derrama o suor naquela região para sustentar sua família e para ajudar milhões de brasileiros”.
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