Um sentimento comum aos brasileiros, a impunidade promovida por conta de uma legislação penal frouxa, vem tomando o debate dentro do Estado de Rondônia após a fuga de cinco perigosos sentenciados pela Justiça obterem benefícios para trabalharem fora dos presídios.
Entre os fugitivos está João Luiz, psicopata que já executou barbaramente quatro pessoas, mas que gozava do benefício de cela livre. No ano de 2024, outro caso que chocou a população, Tanus dos Santos, condenado por matar de uma só vez uma família inteira a tiros, fugiu enquanto cumpria pena no presídio Urso Panda.
Com isso, torna-se cada vez mais necessário a mobilização do parlamento estadual para que medidas sejam tomadas nas duas frentes que cabem à ALE/RO, a fiscalização e a edição de legislação, que deixe bem claro os meandros do sistema carcerário do Estado.
Convocado para prestar esclarecimentos, o secretário de Justiça, Marcos Rito, deve comparecer nesta semana à ALE/RO, onde terá de apontar o que vem ocorrendo para que a situação chegasse a esse ponto. Caso seja constatada responsabilidade de Rito, o pedido de exoneração será voz ressoante na Casa de Leis.
Também já está em análise no gabinete de parlamentares que representam a bancada da segurança pública na ALE/RO, a confecção de leis estaduais que estipulem regras firmes no cumprimento das penas dentro das unidades prisionais rondonienses.
De toda forma, esse é um problema que já se tornou uma gestão de crise para o governador Marcos Rocha (UNIÃO), que teria dado a ordem para que as forças policiais do Estado não parem até localizar os foragidos.