ESQUEMA CRIMINOSO: Dois empresários e falso contador são presos durante operação contra sonegação

O esquema que vinha ocorrendo desde o ano de 2015 acabou gerando um dano tributário de mais de R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais) aos cofres públicos

ESQUEMA CRIMINOSO: Dois empresários e falso contador são presos durante operação contra sonegação

Foto: Assessoria

A Operação Personas II prendeu dois empresários e um falso contador em Porto Velho (RO) nesta quinta-feira (22) acusados de um esquema de sonegação fiscal. Os empresários são donos de uma loja de material de construção na Avenida José Vieira Caúla, na capital.

 

Segundo as investigações da Polícia Civil, através da Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas (Draco) sob o comando do delegado Yuri Medeiros Brasileiro junto com o Ministério Público e Receita Estadual, os acusados tinham uma empresa de fachada em Guajara-Mirim no nome de um trabalhador braçal deles e a partir desta fraude conseguiam cometer a sonegação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

 

As mercadorias eram compradas no nome da empresa de Guajara-Mirim, município que tem isenção fiscal, mas entregues e vendidas em Porto Velho.

 

O esquema que vinha ocorrendo desde o ano de 2015 acabou gerando um dano tributário de mais de R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais) aos cofres públicos.

 

Dos quatro mandados de prisão previstos, três foram cumpridos e uma mulher está foragida. Foram presos dois empresários, líderes da organização criminosa, e um contador que, segundo o Ministério Público, não tinha registro profissional, e atuava como contador da organização, facilitando as supostas fraudes.

 

Oito mandados de busca foram cumpridos, além da lacração do  depósito pertencente a empresa, com aproximadamente R$  2 milhões de reais em mercadorias, apreendidos quatro caminhões, cinco automóveis, uma lancha, além de documentos, celulares e computadores que passarão por perícia, bem como de bens dos suspeitos.

 

Ao todo, 60 policiais civis participaram da operação, além de delegados, agentes e auditores fiscais e Ministério Público.

 

O MP ofereceu denúncia criminal contra os envolvidos por organização criminosa, sonegação fiscal, falsidade ideológica e apropriação de ICMS, com penas que podem chegar a mais de 30 anos de prisão, além da reparação ao dano causado, segundo a assessoria do Ministério Público informou. 

 

 

 

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