CASO NICOLAS – Bebê supostamente “incinerado” pode estar vivo no interior

CASO NICOLAS – Bebê supostamente “incinerado” pode estar vivo no interior

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Foto: Divulgação

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Fato que vem intrigando familiares da vítima e autoridades de segurança pública, o desaparecimento do bebê Nicolas Naitz dentro do Hospital de Base em Porto Velho no último dia 22 de maio de 2014, pode ser esclarecido após agentes de investigação da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente) localizarem uma criança no interior de Rondônia.

A criança foi encontrada no cone Sul do estado após um efetivo serviço de investigação e incansável trabalho da família, que chegou a espalhar cartazes oferecendo cinco mil reais por informações que levassem à localização do bebe desaparecido. 

Na residência onde estava o possível bebe desaparecido a polícia localizou uma mulher que afirmou ser avó do menino, e que sua filha havia deixado ainda recém-nascido na sua casa e “sumido no mundo”.

Rapidamente os policiais conseguiram encontrar a mãe da criança, que disse que o bebe era dela, mas que deixou ele com a avó pelo fato de não ter condições financeiras de cria-lo. Considerando as respostas como suspeitas, os policias decidiram coletar material genético da criança e de Marciele Naitz, mãe do pequeno Nicolas.

O material foi coletado pelo IML (Instituto Médico Legal) onde através de exame laboratorial serão cruzadas as informações que responderão se a criança é o bebe desaparecido no Hospital de Base. 

Problema

Os técnicos do IML não conseguiram definir uma data exata para a entrega do resultado que poderá solucionar o caso, o motivo é a falta de um contrato de convenio vigente com algum laboratório que realize esse procedimento.

Marciele Naitz disse a equipe de reportagem do Rondoniaovivo que, caso a situação não se defina, ela ingressará com uma ação na justiça solicitando que o exame seja feito na rede particular.

O caso

O bebe Nicolas Naitz nasceu na maternidade Regina Pacis, em Porto Velho e logo em seguida foi encaminhado até o Hospital de Base da capital rondoniense para receber tratamentos clínicos.   

De acordo com as primeiras informações recebida pela polícia, o bebe teria morrido e levado ao necrotério da unidade hospitalar, onde por engano, teve seu corpo levado pela equipe de limpeza e incinerado como expurgo hospitalar.

Porém essa alegação foi negada pela empresa responsável de realizar serviço de limpeza e incineração do lixo no Hospital de Base, que afirmou que seus funcionários levaram apenas o lixo localizado ao lado de fora do necrotério no dia do sumiço da criança. (VEJA AQUI).

As autoridades competentes aguardam o resultado do exame para definir os próximos passos que serão tomados no caso.

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