O caso gerou denúncia na corregedoria da Polícia Militar, Ministério Público de Rondônia e também uma ocorrência registrada no 2º DP aconteceu no dia 10 de outubro, durante uma ação policial em uma residência localizada no Bairro Aponiã, região Leste de
Foto: Divulgação
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O caso que gerou denúncia na corregedoria da Polícia Militar, Ministério Público de Rondônia e também uma ocorrência registrada no 2º DP aconteceu no dia 10 de outubro, durante uma ação policial em uma residência localizada no Bairro Aponiã, região Leste de Porto Velho, quando um homem, identificado como Márcio G. (28), estava sendo acusado de manter uma jovem em cárcere privado (Entenda o caso AQUI).
A equipe de reportagem do Rondoniaovivo foi procurada pelos envolvidos: Maria de Nazaré (60), Marcelo G. (38) e Rômulo S. (25), que fizeram questão de contar com detalhes o fato ocorrido no dia da ação policial.
Marcelo, um dos presentes na residência e citado na ocorrência, disse que o fato aconteceu por volta de 1h da madrugada quando os policiais bateram no portão procurando seu irmão, Márcio, Marcelo sem saber do paradeiro irmão disse que o mesmo tinha saído, porém quando foi em um dos quartos da casa e encontrou Márcio com duas adolescentes.
No momento que Marcelo retornou para atender os policiais, eles não esperaram e já foram arrombando o portão da casa, em seguida efetuaram um disparo de arma de fogo e passaram a bater em todos os presentes, inclusive na dona da casa, Maria de Nazaré, que foi acolhida com uma saraivada de socos e pontapés, resultando na perna esquerda fraturada por golpes de cassetete.
A idosa disse que seu filho mais novo, Rômulo foi acordado na “base de porrada” e Marcelo foi brutalmente espancado.
“Meus dois filhos e eu fomos agredidos de forma injusta, não merecíamos passar por isto, o Márcio errou, errou, mas e nós? A polícia tem que agir desta forma? Minha casa teve avarias que eu mesma tive de pagar. Um prejuízo muito grande para ou pouco recurso que possuo. Meu filho Marcelo teve o nariz quebrado e a boca partida a porrada. Eu, depois de pegar muita pancada, ainda fui algemada e presa. Humilhante demais”, ressaltou a idosa muito emocionada.
O acusado de ter deflagrado a confusão por causa das menores, Márcio, foi tão espancado que teve a perna quebrada em duas partes e está internado no Hospital João Paulo II aguardando cirurgia.
Para piorar ainda mais a situação da família, na delegacia, a idosa disse que foi acusada de ser “cafetina” e de ser “drogada” juntamente com os filhos, porém depois de libertos fizeram exames toxicológicos, que apontaram resultados negativo à presença de substância entorpecente em todos os acusados.
A família disse que o fato foi todo registrado pelo circuito interno de filmagem que a casa possuía, porém os policiais arrancaram o aparelho e levaram com eles.
“Queremos justiça. Poxa, a minha mãe tem mais de 30 anos de funcionalismo público e foi espancada, presa por falsas acusações e humilhada por conta de uma ação truculenta de quem devia fazer a segurança da comunidade, não pode ficar assim”, ressaltou Marcelo muito indignado.
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