VANDALISMO - Polícia Civil conclui inquérito sobre destruição do canteiro de obras de Jirau - VÍDEO

O relatório conclusivo possui setenta e nove paginas e será encaminhado ao Ministério Público para oferecimento de denúncia. Nenhum dos acusados teve seus nomes revelados e também não se encontram presos.

VANDALISMO - Polícia Civil conclui inquérito sobre destruição do canteiro de obras de Jirau - VÍDEO

Foto: Divulgação

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Um inquérito policial com cerca de 12.000 páginas distribuídas em 41 volumes é o resultado da investigação da Polícia Civil de Rondônia sobre os atos de vandalismo praticados em 15 de março deste ano no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Jirau.
Um tumulto generalizado que destruiu boa parte das instalações de trabalhadores no distrito de Jacy-Paraná, distante 130km da capital, provocando a paralisação de uma das maiores obras do Brasil
Vinte e três barrageiros foram indiciados pelos atos de dano qualificado, furto e outros delitos previstos no código penal. Para chegar aos acusados foram realizadas oitivas de testemunhas, decupagem de vídeos e fotografias e outros procedimentos investigatórios.
De acordo com o diretor geral de Polícia Civil, delegado Claudionor Muniz, o relatório conclusivo possui setenta e nove paginas e será encaminhado ao Ministério Público para oferecimento de denúncia. Nenhum dos acusados teve o nome revelado e não se encontram presos. Na época do fato, cinco barrageiros foram flagranteados e respondem o processo em liberdade.
Para o delegado Hélio Teixeira, diretor de divisão da delegacia de patrimônio, todos os indiciados eram baderneiros e oportunistas, identificados como líderes do motim. “Todos os acusados não são de Rondônia. Vieram trabalhar aqui. Uma boa parte estava na obra há menos de 30 dias.” disse Teixeira durante a coletiva.
A participação de sindicalistas na rebelião foi descartada durante as investigações, assim como uma possível “guerra” entre sindicatos pela filiação de barrageiros.
Sobre o inicio da confusão, que na époc
a foi relatado como motivo causador, uma suposta briga entre um barrageiro e um motorista de ônibus que faz o transporte para o distrito de Jacy Paraná,,a Polícia Civil não conseguiu em diligências e testemunhas identificar estes personagens. Muito menos a confirmação material do fato.
Também presente na coletiva, o delegado Alessandro Morey, chefe da divisão de homicídios disse que a versão de mortes durante o quebra-quebra no canteiro de obras também não foi confirmado. “ Não houve nenhum homicídio e todas as pessoas que teriam desaparecido e perdido contato com familiares foram encontradas” disse Morey, afirmando ainda que foram realizados contato com familiares de pessoas de fora do Estado para confirmação.

O roubo de caixas eletrônicos também não pode ser creditado a uma organização criminosa engendrada com a realização do motim. Segundo o delegado foram roubados dois caixas eletrônicos de um total de dez postos de saques, considerando que foi uma ação isolada de oportunidade durante o tumulto provocado com a rebelião.

Atualmente o canteiro de obras da usina de Jirau trabalha em ritmo acelerado, sem constatação de atos de violência. Também não se tem relato de negociações salariais ou reivindicações trabalhistas.

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