A Polícia Civil de Rondônia divulgou, na tarde de segunda-feira (16), a foto do latrocida Valderi de Moura Machado, vulgo Paraná, procurado pela justiça rondoniense há quase dez anos. >>>
A Polícia Civil de Rondônia divulgou, na tarde de segunda-feira (16), a foto do latrocida Valderi de Moura Machado, vulgo Paraná, procurado pela justiça rondoniense há quase dez anos. Valderi é acusado, junto com outras três pessoas, as quais já foram julgadas e condenadas, de ter executado com sete tiros o seu sócio no comércio clandestino de cálculo biliar de boi (pedras de fel), também conhecido como “ouro bovino”.
Conforme inquérito policial, Ronaldo Marques Coelho foi obrigado a cavar a própria cova. O crime ocorreu no dia 3 de fevereiro de 1999, numa estrada vicinal de Porto Velho. Ronaldo foi morto por R$ 150 mil, na época, hoje avaliados em quase meio milhão, além de diversas de pedras de fel. O caso ganhou repercussão nacional e no dia 19 de abril deste ano foi exibido no programa policial Linha Direta, da rede Globo. Porém, a foto mostrada é antiga e estava um pouco distorcida. A Polícia Civil exibiu uma cópia de uma fotografia mais recente, tirada possivelmente em 1997, apreendida na casa do acusado. Há indícios que Valderi Paraná tenha contatos em Rondônia nas regiões de Ouro Preto e Ariquemes. Outros contatos estariam sendo feitos no Paraná, onde ele casou, e no Amazonas, onde mora um irmão. Qualquer informação ligar para o 190.
O crime
Ronaldo ingressou no comércio ilegal de pedras de fel nos anos 80. No Brasil o negócio não tem valor. Porém, na China vale como ouro, relatou o delegado que preside o inquérito. Depois passou a trabalhar com couro, sem deixar de lado a pedra bovina. Certo dia Ronaldo depositou R$ 150 mil na conta de sua suposta amante. Seu sócio, Valderi, junto com a amante e outra pessoa planejaram o assassinato do comerciante para ficarem com o dinheiro e as pedras. O dinheiro seria para pagar as pedras de fel as quais seriam levadas para a China.