Roraima - Polícia Federal fez apreensão de mais de R$ 1,3 milhão

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Foto: Divulgação

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Computadores, documentos, notas fiscais, veículos, além de dinheiro e jóias foram apreendidos pela Polícia Federal durante a Operação Metástase em Roraima. O material estava em uma residência pertencente a Miramar Mesquita, próximo da sede da Polícia Federal. No local os agentes federais encontraram quase R$ 807 mil em espécie escondidos em armários, gavetas e pacotes feitos de jornal, além de 90 galos de rinha. Os policiais precisaram de duas máquinas cedidas pelo Banco do Brasil para contar as notas. Na residência do coordenador da Funasa, Ramiro Teixeira, foram encontrados R$ 500 mil em espécie. A PF também apreendeu 37 veículos, entre eles carros como L-200, F-250, D-20, Corolla e até uma Mercedes, peça de colecionador. Também foram apreendidos barcos e jet-skis. Não foram apreendidos nem aviões nem helicópteros, segundo o delegado Alexandre Ramagem, para não atrapalhar os serviços realizados pela Funasa nas áreas indígenas. Sete pessoas são presas em outros estados A Operação Metástase também chegou a outros estados. No Amazonas foram presos os donos da empresa de aviação Amazonave, os irmãos Antônio e Geraldo Picanço. Ambos estão em prisão temporária na sede da PF em Manaus, mas devem ser transferidos para Boa Vista até o fim desta semana. De acordo com o advogado dos empresários, José Alberto Simonetti, seus clientes afirmam nunca terem prestado nenhum serviço à Funasa de Roraima, apenas à do Amazonas. O delegado responsável pela investigação no Amazonas, Humberto Ramos, afirmou que as licitações fraudulentas foram realizadas com empresas de transporte aéreo, como a Amazonave. “O esquema consistia em licitações viciadas e encabeçadas por uma quadrilha em Roraima, que tinha conexões com a Funasa do Amazonas para que determinadas empresas participassem de licitações direcionadas em Roraima e vice-versa no Amazonas”, explicou Ramos. No Paraná foi preso o empresário curitibano Hissan Hussein Dehaini e mais quatro pessoas que faziam parte da quadrilha, entre elas dois gerentes que administravam os negócios do empresário, o filho dele, Rihad Hissan Dehaini, e um funcionário público da Prefeitura de Araucária. CGU e MPF acompanham prisões dos envolvidos A Coordenação de Operações Especiais da Controladoria-Geral da União (CGU) também está atuando na Operação Metástase. O coordenador Israel Carvalho explicou que o trabalho será feito de forma conjunta, mas os auditores da CGU vão cuidar apenas da questão administrativa. São 11 auditores da CGU mobilizados para analisar a documentação apreendida pela PF. “Vamos analisar a documentação, a legalidade dos processos. Devemos ficar três meses nessa análise dependendo do volume de material apreendido. Nosso papel é estritamente técnico”, afirmou. Para o Ministério Público Federal, que vem acompanhando de perto a operação, é necessário aproveitar o momento propiciado pelas prisões temporárias para colher o máximo de elementos possíveis a fim de guarnecer uma futura e provável ação penal.
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