Vinte e sete pessoas foram condenadas pela juíza de Direito Kerley Regina Ferreira de Arruda Alcântara, da 2ª Vara Criminal de Porto Velho, por envolvimento direto ou indireto no esquema da folha paralela instalado na Assembleia Legislativa no período de
Foto: Divulgação
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Vinte e sete pessoas foram condenadas pela juíza de Direito Kerley Regina Ferreira de Arruda Alcântara, da 2ª Vara Criminal de Porto Velho, por envolvimento direto ou indireto no esquema da folha paralela instalado na Assembleia Legislativa no período de fevereiro de 2003 a janeiro de 2007.
Entenda
Fitas gravadas pelo ex-governador de Rondônia Ivo Cassol, atualmente senador da República pelo PP, trouxeram à tona em maio de 2005 que deputados estaduais da legislatura de fevereiro de 2003 a janeiro de 2007 faziam ilícitas exigências de vantagens econômicas a ele para que houvesse apoio político irrestrito na Casa de Leis.
As investigações desses fatos – feitas pela Polícia Federal – acabaram também revelando que no seio da ALE estava instalada poderosa associação com o fim de desviar recursos financeiros.
Essa associação – que se articulava com bastante eficiência, tanto que perdurou por tempo considerável – tinha características de organização criminosa, com grupo estruturado, atuando precisamente, visando à acumulação de poder econômico por meio de atividades ilícitas, infiltração nas esferas estatais, alto poder de intimidação e formação de redes e conexões.
Capitaneada pelo ex-presidente José Carlos de Oliveira, o Carlão de Oliveira, integrava a organização quase que a totalidade dos vinte e quatro parlamentares da época, alguns servidores e particulares.
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Carlão de Oliveira, presidente da ALE-RO na época, quando foi preso durante a Operação Dominó. |
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