O prefeito de Rolim de Moura, Aldo Júlio, que está concorrendo à reeleição, foi recentemente alvo de uma acusação de falsidade ideológica feita por uma coligação adversária. A denúncia afirmava que o prefeito teria apresentado um certificado de conclusão de curso falsificado à Justiça Eleitoral, prejudicando sua imagem durante o processo eleitoral.
No entanto, a Justiça Eleitoral, por meio da 29ª Zona Eleitoral de Rolim de Moura, concedeu uma liminar favorável ao prefeito, determinando a remoção do conteúdo em questão das redes sociais. A decisão foi fundamentada na ausência de provas concretas que sustentassem as alegações de falsificação.
O vídeo, publicado nas redes sociais por Juliano Silvério, vinculava Aldo Júlio a um suposto esquema ilegal de vendas de certificados falsificados. No entanto, o juiz eleitoral responsável pelo caso considerou que as acusações não possuíam respaldo suficiente e caracterizavam abuso do direito de manifestação.
Em declaração sobre o caso, o advogado Luiz Eduardo Staut, representante jurídico do prefeito, afirmou que a denúncia tem caráter meramente eleitoreiro e visa desestabilizar o pleito. Ele também destacou que, até o momento, não houve notificação judicial ou policial sobre o caso, mas que todas as providências legais serão tomadas no momento oportuno.
O advogado enfatizou que o prefeito Aldo Júlio não pretende se envolver em disputas eleitorais de baixo nível e que todas as documentações necessárias serão apresentadas conforme solicitado pelas autoridades competentes. O foco da campanha, segundo Staut, continuará sendo uma disputa limpa e baseada em propostas.
A decisão judicial determinou que a plataforma Instagram remova o conteúdo ofensivo em até 24 horas, garantindo a integridade do processo eleitoral e a proteção da imagem do candidato.