CONFLITO: 40 famílias avisam a Polícia Militar que vão ocupar fazenda no Cone Sul

A invasão à propriedade aconteceu em 2012, quando chegou a haver troca de tiros e uma pessoa ficou desaparecida

Folha do Sul Online

01 de Fevereiro de 2022 às 09:43

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CONFLITO: 40 famílias avisam a Polícia Militar que vão ocupar fazenda no Cone Sul

Foto: Divulgação

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O reportagem teve acesso a uma série de documentos que estão sendo usados para embasar a decisão de 40 famílias que estão se preparando para ocupar uma área de terras que já foi palco de violentos conflitos agrários na cidade de Chupinguaia.

O material analisado inclui uma decisão de 04 de outubro do ano passado, assinada pela juíza Christian Carla de Almeida Freitas, titular da 4ª Vara Cível de Vilhena. A magistrada não autoriza a ocupação do imóvel, mas como um trecho da sentença diz que o lote 40 da Fazenda Dois Pinguins voltou para a União, as famílias entendem que podem entrar no imóvel.

Em ofício encaminhado ao Quartel da Polícia Militar de Chupinguaia e ao comando da corporação em Rondônia, assinado pela vilhenense Eva Maria Ortiz, que representa a Associação dos Produtores Rurais Igarapé, ela comunica a ocupação.

O site procurou a própria Eva, e ela contou que já há algumas famílias na terra e que outras estão a caminho. A líder da ocupação disse que as famílias entrarão e permanecerão no local de maneira pacífica.

HISTÓRICO DE PROBLEMAS

Em 2016, o jornal Folha do Sul Online publicou a decisão do juiz Adriano Lima Toldo, da 2ª Vara Criminal de Vilhena, que determinou a prisão de 16 pessoas envolvidas na invasão à fazenda Dois Pinguins.

A invasão à propriedade aconteceu em 2012, quando chegou a haver troca de tiros e uma pessoa ficou desaparecida. Entre os que estariam por trás do episódio, segundo denúncia do MP julgada procedente em duas instâncias da justiça, figuram o vereador Roberto Ferreira Pinto, de Chupinguaia, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Vilhena e Chupinguaia, Udo Wahlbrink, e o comerciante Pedro Arrigo.

CLIQUE AQUI e veja na íntegra a documentação sobre o caso e que tem sido usado pelas famílias para justificar a entrada na terra.

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