CRIMES: MPF denuncia ex-prefeito, secretários e engenheiro por desvio de verbas

Segundo o MPF, os envolvidos desviaram verbas públicas para poderem se beneficiar

CRIMES: MPF denuncia ex-prefeito, secretários e engenheiro por desvio de verbas

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

O Ministério Público Federal (MPF) está processando o ex-prefeito do município de Alto Paraíso, Altamiro Souza da Silva, por desvio de verbas públicas federais para benefício próprio e falsificação de documentos referentes à prestação de contas do convênio com a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), em 2007. Ele responderá pelos crimes de falsidade ideológica, desvio e apropriação de rendas públicas.

 

Além do ex-prefeito, o ex-secretário de Administração e Finanças, Ademir da Silva, o ex-secretário municipal de Obras, Valerin Maia, e o engenheiro e procurador da Sulnorte Construções Ltda, Marco José Farias, também são denunciados pelos mesmos crimes. O MPF aponta que eles inseriram informações falsas no processo de pagamento e em documentos referentes à prestação de contas do convênio, com o objetivo de alterar a verdade sobre o estágio de execução das obras.




 

A investigação do MPF começou a partir de uma análise feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Ao receber cópia do acórdão nº 5138/2017 do TCU, o MPF verificou que a própria Sudam contestou a prestação de contas do convênio com a prefeitura de Alto Paraíso. A Sudam apontou que a prefeitura não realizou a recuperação do asfalto e a drenagem previstas no convênio, com repasse de valores de 200 mil reais.

 

Em julho de 2007 constatou-se que apenas 13,40% das obras tinham sido executadas, muito embora tivesse havido o pagamento da quase totalidade dos valores do convênio. Durante os seis primeiros meses em que as obras deveriam estar em execução, foram feitos 15 saques na conta bancária referente ao convênio. Esses saques totalizaram 99,66% dos recursos disponíveis para as obras.

 

Entre janeiro e julho de 2007, os denunciados efetuaram pagamentos por serviços não executados, com base em notas fiscais falsas, emissão de cheques fraudulentos e falsificação de documentos. A adição de informações falsas nos documentos que continham a prestação de contas tinha como finalidade ocultar o desvio.

 

O pedido do MPF/RO é para que a Justiça Federal condene os quatro denunciados pelos crimes de falsidade ideológica e crimes de responsabilidade fiscal.

 

O processo pode ser consultado no site da Justiça Federal sob o número 1003158-70.2018.4.01.4100.

Direito ao esquecimento
Os comentários são responsabilidades de seus autores via perfil do Facebook. Não reflete necessariamente a opinião do Rondoniaovivo.com
Você acha que os presídios de Rondônia deveriam ser privatizados?
Se as eleições fossem hoje, qual dos nomes abaixo você escolheria para ocupar o Senado?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Nós usamos cookies em nosso site para oferecer a melhor experiência possível. Ao continuar a navegar no site, você concorda com esse uso. Para mais informações sobre como usamos cookies, veja nossa Política de Cookies
Continuar