Paciente baleada não é operada e morre em hospital

A paciente não chegou a ser operada na unidade por falta de estrutura e materiais para fazer o procedimento.

Paciente baleada não é operada e morre em hospital

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

Uma jovem de 26 anos, que foi baleada três vezes, morreu após dar entrada no Hospital Regional Perpétuo Socorro de Guajará-Mirim (RO), a 330 quilômetros de Porto Velho.

 

A paciente não chegou a ser operada na unidade por falta de estrutura e materiais para fazer o procedimento, segundo os médicos plantonistas relataram em um boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar (PM).

 

O caso

 

Conforme as informações do boletim, a paciente veio do Distrito de Nova Dimensão, situado na zona rural de Nova Mamoré (RO), município vizinho distante a 40 quilômetros.

 

A moça teve duas perfurações no tórax e uma no braço direito e acabou não resistindo aos ferimentos.A PM foi chamada pela equipe de médicos plantonistas, que informaram a morte da paciente alegando que a cirurgia não foi feita por falta de equipamentos e materiais como o raio-x, bolsas de sangue e Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

 

Ainda conforme o boletim, os profissionais alegaram que o fato foi comunicado a Secretaria Municipal de Saúde (Semsau), mas o órgão não deu nenhum retorno à equipe. De acordo com a Polícia Civil o caso está sendo investigado.

 

Posicionamento da Semsau

 

O jornal entrou em contato por telefone com o vice-prefeito e atual secretário municipal de saúde, Davino Serrath (PMN) na manhã deste sábado (7) para saber qual o posicionamento da Semsau em relação ao caso.

 

Segundo ele, a paciente já chegou em estado grave e não tinha resistência para suportar uma viagem até a capital, ela acabou morrendo 20 minutos após dar entrada no pronto socorro.

 

“Estive lá o tempo todo à disposição, mas a paciente não tinha condições de suportar a viagem. A falta de materiais alegada no boletim seria a falta de estrutura para fazer procedimentos de alta complexidade, como esse caso da moça, mas realmente o Perpétuo Socorro não possui UTI e nem tomografia. O certo seria estabilizar a paciente e mandar para a capital, mas não deu tempo, não tinha como porque ela já chegou apagada”, explicou Davino.

Direito ao esquecimento
Os comentários são responsabilidades de seus autores via perfil do Facebook. Não reflete necessariamente a opinião do Rondoniaovivo.com
Você acredita que o Código Penal e a Lei de Execução Penal devem ser endurecidos?
Quem tem sua preferência em uma possível candidatura para o Senado Federal?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS