Viciados em drogas fizeram ameaças aos comerciantes que preferiram fechar as lojas
Foto: Divulgação
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A falta da ação do serviço social no Centro de Porto Velho tem consequências danosas para comerciantes que a muito tempo mantinham seus negócios na região. A enorme quantidade de moradores de rua resulta em constantes arrombamentos nos estabelecimentos comerciais. Os prejuízos são tantos que alguns desistiram e fecharam as portas. Nem os prédios públicos são poupados pelos desocupados que furtam fios elétricos e ferragens para a venda como sucatas.
De acordo com o presidente da Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, George Telles, comerciantes da avenida Farquar, em frente a praça da EFMM, foram ameaçados pelos usuários de drogas que vivem no local. “Tão logo desocuparam o imóvel, os viciados saquearam tudo e nenhuma autoridade se posicionou sobre o fato”, afirmou.
Os furtos ocorrem diariamente nos comércios do centro da capital. Pelo que foi informado, as estruturas metálicas furtadas como portas, janelas e grades são vendidas como sucatas. Esse tipo de delito seria para sustentar o vício dos moradores.
Prédios públicos também são alvos de furtos e arrombamentos. Até a antiga Delegacia da Mulher foi depredada por moradores de rua. Tudo que era de metal e pode ser retirado, foi furtado e vendido como sucata.
“isso é um descaso muito grande e precisa de solução urgente. Os comércios não podem fechar as portas por causa da criminalidade. Essa perturbação de sossego acontece dia e noite e ninguém suporta mais”, desabafou Telles.

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