Um ato recorrente de vandalismo vem preocupando moradores e autoridades municipais: lixeiras públicas instaladas pela Prefeitura de Porto Velho estão sendo incendiadas em plena via pública, especialmente na região da Avenida Sete de Setembro.
A denúncia partiu de moradores e comerciantes da região, que relataram, nos últimos dias, episódios de destruição sistemática de lixeiras instaladas com recursos públicos. Segundo relatos, os atos de vandalismo ocorrem principalmente à noite, e as estruturas são totalmente queimadas, deixando resíduos derretidos nas calçadas e comprometendo a coleta adequada do lixo.
“Estão queimando as lixeiras da prefeitura aqui na Sete de Setembro. É lamentável, porque elas foram colocadas para melhorar a limpeza da cidade e, agora, estão sendo destruídas por pessoas que não têm nenhum respeito pelo bem coletivo”, declarou um morador, que preferiu não se identificar.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMA) e a Subsecretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb) já foram informadas da situação. Técnicos da prefeitura destacam que o dano ao patrimônio público compromete diretamente o serviço de coleta e gera prejuízos financeiros ao município, uma vez que cada lixeira destruída precisa ser substituída.
Além dos danos materiais, o incêndio proposital de lixeiras representa risco à segurança, podendo atingir pedestres, veículos e até imóveis nas proximidades. A prática é considerada crime ambiental e contra o patrimônio público, passível de sanções civis e penais.
A prefeitura informa que os atos estão sendo monitorados e que câmeras de segurança da região podem auxiliar na identificação dos autores. A população também pode colaborar com denúncias anônimas por meio do telefone número 190 (Polícia Militar).
Conscientização e responsabilidade
As autoridades municipais reforçam que o cuidado com os equipamentos urbanos é um dever coletivo. Lixeiras públicas não apenas contribuem com a limpeza da cidade, mas também são símbolo de respeito ao espaço que todos compartilham. A destruição desses itens compromete a saúde pública, polui o ambiente e representa um retrocesso para os esforços de urbanização e cidadania.