Pelas semelhanças com as bacias do Solimões e Amazonas, especializam acreditam na existência de óleo e gás
Foto: Freepik
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Uma gigantesca reserva de petróleo existente em Rondônia e Mato Grosso, no interior do Cráton Amazônico, conhecida como Bacia de Parecis teve um bloco arrematado, no leilão do 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado nesta semana.
Para entender a importância desse lote para a região, o Rondoniaovivo buscou informações em artigos científicos publicados desde a década 1990, quando surgiram as primeiras pesquisas sobre petróleo nessa área do arco de Vilhena (RO) ao arco da Serra Formosa (MT).
Conhecida como Bacia do Parecis, a reserva de petróleo que inicia no Cone-Sul de Rondônia (Pimenta Bueno a Colorado) e vai até a região do rio Xingú (Mato Grosso) foi adquirida por uma nova participante do mercado, a brasileira Dillianz Petróleo e Gás, após seu presidente Ivandro Dias Dillianz, apresentar o único lance da bacia de R$ 55 mil.Não houve requerimento para repescagem do leilão de áreas de petróleo e gás natural.
A Petrobras e o Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM) já fizeram perfurações em pontos dessa bacia, mas não atingiram a fonte do fosso. Estudos sísmicos realizados mais recentes mostram que a reserva está a uma profundidade estimada em 6.000 metros. Compostos colhidos e analisados indicam a provável existência de hidrocarbonetos que são utilizados pela indústria desde a produção de energia até a fabricação de diversos produtos como óleo e gás.
Por ter apresentado similaridades com as bacias do Solimões e Amazonas, ambas portadoras de óleo e gás, especialistas acreditam na existência desses mesmos tipos de petróleo aqui na denominada Bacia dos Pareeis, embora não exista registros diretos.
Caberá a empresa Dillianz Petróleo e Gás aprofundar as pesquisas e instalar os equipamentos para exploração. Apesar de não ter tempo certo para as operações, quando entrar em atividade, o negócio deve gerar empregos e aquecer a economia no Cone-Sul de Rondônia e no Oeste do Mato Grosso. Novos estudos devem indicar os melhores lugares para as perfurações de novos poços.
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