THE LINE: Como está a megacidade futurista da Arábia Saudita em 2025?

O príncipe herdeiro Mohammed bin Salman rejeitou reduzir a altura dos edifícios de 500 metros

THE LINE: Como está a megacidade futurista da Arábia Saudita em 2025?

Foto: Reprodução

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A The Line é uma cidade futurística em forma de linha reta no meio do deserto. Parte do mega projeto NEOM na Arábia Saudita, a estrutura promete ser um marco da arquitetura moderna: 170 km de extensão, zero emissões de carbono e uma utopia urbana espelhada entre dois prédios gigantes. 
 
Mas, em 2025, como estão as coisas por lá? 
 
A obra já mobiliza 140 mil trabalhadores, e o primeiro trecho, chamado Hidden Marina, deve ficar pronto até 2030. Essa parte inicial, de 2,5 km, vai abrigar 200 mil pessoas e incluir um estádio para a Copa do Mundo de 2034. Até agora, mais de 1.000 das 30.000 estacas de fundação necessárias já foram instaladas, com 120 sendo colocadas por semana. O projeto consome tanto material que está usando 20% do aço disponível no mundo. 
 
Mas nem tudo saiu como o planejado. A meta original era ter 1,5 milhão de moradores até 2030, mas agora a expectativa é de menos de 300 mil, com apenas 2,4 km da cidade concluídos nesse prazo. E o sonho dos 170 km completos? Inicialmente previsto para 2030, agora fala-se em 2045 – ou até 2080, com um custo estimado em US$ 8,8 trilhões (mais de 25 vezes o orçamento anual da Arábia Saudita). 
 
O design também gerou desafios. O príncipe herdeiro Mohammed bin Salman rejeitou reduzir a altura dos edifícios de 500 metros (originalmente 1.640 pés) para algo mais viável, mantendo a proposta de uma cidade espelhada, sem carros, movida a energia renovável e com um trem ultrarrápido. Só que o consumo absurdo de vidro e aço continua sendo um problema logístico. 
 
Enquanto isso, influenciadores que visitaram as primeiras comunidades do NEOM mostraram um cenário bem diferente dos renders futuristas das propagandas – levantando críticas sobre o real progresso das obras. Além disso, há preocupações ambientais: uma estrutura gigante e espelhada no meio do deserto pode superaquecer a região e afetar ecossistemas. E tem quem questione se viver entre paredes de vidro, sem ruas ou horizonte aberto, não seria um pesadelo quase distópico. 
 
No fim das contas, The Line ainda é um projeto ambicioso, mas cheio de obstáculos. Será que ela vai virar realidade como o prometido? Ou vai acabar sendo apenas mais um sonho megalomaníaco no meio das areias do deserto? Por enquanto, o mundo continua assistindo – e duvidando. 
 
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