O prefeito disse que a guarda municipal deverá entrar em atividade no segundo semestre de 2026
Foto: Divulgação
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O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), esteve no Programa Conexão Rondoniaovivo, na manhã desta terça-feira (14), onde fez um balanço dos primeiros quinze dias à frente da administração da capital.
Sobre as contas da prefeitura, Léo traçou um cenário nada animador e que vai exigir malabarismo por parte da administração municipal. Ele desmentiu as informações dadas pela gestão do ex-prefeito Hildon Chaves de que os cofres do executivo municipal teriam recursos para o novo mandatário.
“Nós fizemos um ajuste muito apertado em nosso orçamento. Foi falado que nós tínhamos R$ 300 milhões em caixa para investimentos e não é bem assim. Ao ponto de dizermos que temos R$ 700 milhões em dívidas, que são de operações de crédito, previdenciárias e precatórios. Então, estamos recorrendo a bancos de desenvolvimento, governos e parlamentares para que, realmente, consigamos fazer Porto Velho acontecer”, declarou.
Léo Moraes disse ainda que, recentemente, teve uma outra notícia nada agradável quando o assunto são as contas municipais. Segundo ele, houve uma perda de R$ 40 milhões do ICMS, que foi redistribuído para outros municípios porque a capital não alcançou as metas da educação.
“Eu sei que teve muita maquiagem e pouco trabalho na gestão anterior. Muitas vezes, as pessoas não conseguiram acompanhar a realidade dos fatos. A grande verdade, e quem diz isso são vários órgãos, é que Porto Velho é, senão a pior, uma das piores capitais do Brasil em saúde pública. Vai ser necessário uma força-tarefa na saúde para fazer a população primeiro sobreviver e depois entregar qualidade de vida a toda nossa gente”, explicou.
Crime Organizado
Perguntado sobre o momento dramático que os moradores da capital estão vivendo, devido às facções criminosas tentarem dominar algumas áreas de Porto Velho, ele lamentou o que está acontecendo.
“É um momento delicado que temos acompanhado, onde o crime organizado tem demonstrado claramente que tem mecanismo reais de organização, a ponto de se antecipar ao poder do Estado. Isso requer ações rápidas e firmes do poder público. Vele lembrar que nesses conjuntos habitacionais, a maioria dos moradores é de gente trabalhadora, que acaba virando escudo da marginalidade”, frisou.
Sobre a criação guarda municipal, Léo Moraes contou que há todo um processo burocrático para a implementação desse novo órgão da administração municipal. Ele enfatizou que tem total interesse que esse projeto saia do papel para garantir mais uma força na segurança da capital, isso até o segundo semestre de 2026.
“Requer tempo de aprovação de lei, de estudo de concurso, de concurso, de colocar em prática, capacitação, academia de polícia. Mas não podemos esperar. O município está muito interessado em já fazer a contratação de policiais em período de folga para que eles estejam à disposição da sociedade, para aumentar o efetivo da segurança pública, embora não seja imediatamente a nossa obrigação, diante do cenário que temos vistos”, adiantou.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!