EFMM: Cobrança de entrada no Museu permanece sem alterações e gera insatisfação

Cobrança dos ingressos, que varia entre R$ 15,00 a R$ 30,00, tem sido alvo de críticas por parte da população e de frequentadores do museu

EFMM: Cobrança de entrada no Museu permanece sem alterações e gera insatisfação

Foto: Ilustrativa/ Wesley Pontes

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Após ficar fechado por cinco anos, desde 2019, o Complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) em Porto Velho voltou a funcionar em 2024. Durante os primeiros três meses de reabertura, a Prefeitura Municipal de Porto Velho foi responsável pela gestão do museu, organização de visitas públicas, vigilância e fornecimento de energia elétrica para todo o complexo. Paralelamente, a Amazon Fort, que obteve a concessão para administrar o local, se comprometeu a realizar a limpeza e manutenção de toda a área, incluindo o museu. No entanto, ao fim desse período, a empresa assumiu a gestão total do local e incluiu, em meados de agosto, a implementação de uma cobrança de taxas para acessar o Museu da EFMM, que antes era gratuito.
 
A cobrança dos ingressos, que varia entre R$ 15,00 a R$ 30,00, tem sido alvo de críticas por parte da população e de frequentadores do museu. Muitos questionam a necessidade da tarifa ou mesmo concordam com cobrança, mas acham o valor muito alto. Apesar das reclamações, nem a prefeitura de Porto Velho nem a Amazon Fort se pronunciaram oficialmente sobre possíveis alternativas para solução do impasse.
 
Em nota a Amazon Fort, afirma que a implementação da cobrança é fundamental para garantir a manutenção do museu e do complexo como um todo. A empresa alega que os recursos arrecadados serão utilizados para aprimorar a experiência dos visitantes, oferecendo uma imersão mais rica na história da EFMM. Entre as melhorias prometidas estão recepcionistas e monitores de turismo treinados, além da introdução de acessórios de identificação para os visitantes.
 
No entanto, a justificativa não tem sido suficiente para acalmar os ânimos dos visitantes. A ausência de uma solução ou ao menos um diálogo transparente entre a prefeitura e a empresa para discutir a questão tem causado frustração. Desde a divulgação da mudança, a prefeitura não tomou nenhuma atitude para minimizar o impacto da cobrança.
 
Assim, enquanto a situação permanece inalterada, cresce o sentimento de que o legado histórico da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, um dos maiores patrimônios de Porto Velho, está se tornando menos acessível para a população local. A falta de respostas por parte do poder público e da administração privada dificultam o acesso da população à história do estado.
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Vanderley Ramos Souza

Por Editoria

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