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SAÚDE E INFRAESTRUTURA: Senador Jaime Bagattoli defende união de Poderes para construção do novo Heuro
O senador também é favorável ao asfaltamento da BR-319 e a construção de ferrovia entre Mato Grosso e Rondônia
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Foto: Rondoniaovivo
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Durante entrevista ao jornal eletrônico Rondoniaovivo e ao Canal 10.1, o senador Jaime Bagatolli (PL) lamentou a falta de solução para a construção do novo Hospital de Urgência e Emergência (Heuro) que resolveria o problema de superlotação no Pronto Socorro João Paulo II. Para ele, a alternativa é a união dos Poderes para que possa caminhar alinhados no propósito de resolver e construir uma nova unidade hospitalar. O senador considerou desumano a situação atual do maior pronto socorro da região, sendo incapaz de atender a demanda com qualidade e segurança.
Sobre infraestrutura, o senador Jaime Bagatolli alertou que não dá para mais para retardar o projeto de ferrovias no país. Conforme apontou, se em 10 anos não construir pelo menos seis mil quilômetros de linha férrea, o país entrará em colapso porque será impossível atender a demanda de transporte pesado pelo modal rodoviário. Ele avaliou que o fluxo atual de carga de grãos entre Mato Grosso e Rondônia com destino aos portos de Porto Velho já compensa a construção de ferrovia. “Atualmente são 15 milhões de toneladas de grãos por ano que passam pela BR-364 e a tendência é aumentar a cada ano”, considerou Bagatolli.
O senador também é favorável ao reasfaltamento da BR-319 que liga Porto Velho (RO) à Manaus (AM) e contestou a crítica de que a obra causaria impacto ambiental. “A rodovia BR-319 foi inaugurada em 1976 com asfalto antes mesmo da BR-364, e não surgiu impacto que justificasse os embargos atuais”, declarou. Ele considerou que essa interligação é importante para o turismo e para o transporte de cargas leves e perecíveis, não afetando o transporte pesado que deve continuar pela hidrovia do rio Madeira.
Conforme explicou, as bancadas de Rondônia, Acre, Amazonas e Mato Grosso são favoráveis ao projeto de infraestrutura da BR-319 e que é uma questão de dignidade para as populações desses estados que padecem sem uma ligação terrestre que favoreça o transporte rápido com segurança.
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