Segundo instituto, apenas quatro, dos 52 municípios, possuem coleta de lixo que atende mais de 90% da população
Foto: Rondônia Dinâmica
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De acordo com informações do Censo 2022 divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em Rondônia, cerca de 20,5% das habitações enfrentam a falta de serviço de coleta de lixo. Essa estatística posiciona o estado como o quinto com menor taxa de coleta no país.
Entre os 52 municípios, apenas quatro apresentam serviços de coleta de lixo que abrangem mais de 90% da população. Essas localidades são:
- Vilhena, com uma taxa de cobertura de 94,8%;
- Ji-Paraná, atendendo 93,2% da população;
- Porto Velho, com um índice de 91,9%;
- Ariquemes, com uma cobertura de 90,4%.
De acordo com o IBGE, a maioria dos residentes sem acesso à coleta de lixo opta por queimar os resíduos, o que representa 18,3% das moradias, totalizando cerca de 101 mil residências. Outras formas de descarte incluem:
- Enterramento, adotado em 1,5% das habitações;
- Despejo em áreas públicas ou outras formas de destinação, que abrange 0,72%.
Em nove municípios, mais da metade da população utiliza a queima como método de descarte de lixo. Essas cidades são:
- Nova União, com 63,2% de adoção dessa prática;
- Governador Jorge Teixeira, com 61,6%;
- Campo Novo de Rondônia, registrando 61,2%;
- Theobroma, com 58,8%;
- Castanheiras, com 55%;
- Rio Crespo, com 52,5%;
- Alto Alegre dos Parecis, com 52,1%;
- Parecis, com 51,4%;
- Cacaulândia, com 51,2%.
É importante ressaltar que a queima de lixo e outros resíduos, mesmo dentro das residências, é considerada uma atividade criminosa ambiental. Em algumas cidades, como Porto Velho, essa prática pode acarretar em multas.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!