CABEÇA QUENTE: Calor excessivo pode causar mau humor, dizem pesquisas

Ciência explica pavio curto do rondoniense

CABEÇA QUENTE: Calor excessivo pode causar mau humor, dizem pesquisas

Foto: Ilustrativa

Não é novidade nenhuma para o rondoniense - o calor do verão amazônico é de escangalhar o bom humor. De julho a outubro, o sol domina o céu e a chuva quase nunca aparece. Nas poucas vezes que São Pedro decide surgir, o santo sufoca o beradeiro com o clima abafado, quente e úmido. 
 
Na época do calor, também aumentam as queimadas - ação de bocós que insistem em queimar lixo, desmatar verde e atear fogo em folhas secas e o que der mais na telha. Porto Velho, por meses, fica tomada pela fumaça branca acinzentada. Reféns do calor, é improvável encontrar um portovelhense de bom humor (especialmente aqueles que não tem ar-condicionado).
 
Com o aumento das temperaturas, faz sentido que os sorrisos virem carrancas. “Emergência climática” foi eleito como o termo do ano, pelo dicionário Oxford, em 2019. Sempre presentes, desmatamento, derretimento de geleiras e aquecimento global estão no centro de discussões, e dominam boa parte das manchetes - inclusive do Rondoniaovivo.
 
Inúmeros estudos tentam destrinchar a relação do clima com o temperamento humano, mas a resposta é complexa. A revista científica Scientific American afirma: o calor pode incentivar ataques de raiva. 
 
“Quando as pessoas sentem calor, é mais fácil que fiquem rabugentas”, diz Brian Lickel, psicólogo social da Universidade Massachusetts Amherst.
 
As motivações da raiva combinada com o clima são incertas e não são totalmente compreendidas, mas qualquer pessoa que já rachou a cuca com o sol laranja de Porto Velho pode comprovar que ondas de calor abrem o caminho para irritação. 
 
“O calor deixa as pessoas raivosas, mais frustradas, e faz com que tomemos decisões por impulso. E isso pode levar à discussões que podem escalar para níveis mais altos de agressividade”, continuou o pesquisador. 
 
Além do desconforto corporal, a temperatura física do cérebro também pode influenciar o estado de espírito. 
 
“Temperatura cerebral, que é volátil e afetada pela temperatura ambiente, pode ser associada a estados de espírito agressivo. A belicosidade (sensação de raiva, neste contexto) está relacionada a uma oxigenação ineficaz nas regiões cerebrais que controlam nossos impulsos, e isso acontece quando o corpo direciona mais sangue para a pele quando tenta amenizar o calor”, disse Glenn Geher, pesquisador da State University of New York em entrevista para a revista Nature.
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