Imóvel precário já foi tema de reportagem do Rondoniaovivo e serve de abrigo para criminosos e usuários de drogas
Foto: Arquivo Pessoal
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Em janeiro deste ano, o Rondoniaovivo recebeu diversas denúncias e um pedido de socorro em forma de fotos e vídeos, que resultaram na reportagem “Moradores reclamam de casa abandonada no Centro de Porto Velho”.
Na época, segundo as famílias, a residência que fica na Rua Tenreiro Aranha, entre as Avenidas Abunã e Pinheiro Machado, servia de esconderijo de bandidos que faziam assaltos e furtos na região, além de local para usuários de drogas.
Passados quase seis depois, os moradores procuraram novamente o jornal eletrônico e disseram que pouca coisa mudou, aliás, ficou ainda pior e eles querem tomar medidas extremas.
“Está muito complicado viver aqui. Agora há vários moradores dependentes químicos na casa. Estamos sujeitos à violência praticadas por eles. Inclusive tem moradores incentivando outros a tocar fogo na referida casa. Os ‘noiados’ entraram no prédio onde era a Corregedoria da Sejus [Secretaria Estadual de Justiça] e furtaram os fios”, desabafou um vizinho ao local.
E ele completa: “Imagina em nossas casas? Acabou totalmente nossa paz, em um local que era um paraíso para se morar. Nasci e até hoje moro aqui nessa rua. Infelizmente, a proprietária não toma providência alguma. Fizemos um abaixo assinado para o 1º Batalhão da Polícia Militar e nada aconteceu. Falamos com a dona e foi o mesmo que nada”.
Uma moradora concorda com as afirmações dele: “Só resta colocar fogo mesmo. Essa é ideia de alguns moradores e eu apoio. Temos maridos, esposas, filhos e netos. A situação está insustentável. Quando a proprietária disse que a casa seria vendida, um outro morador aqui da rua desistiu. Muitas dívidas, completamente deteriorada. Ele estava com dinheiro em mãos, mas desistiu, segundo nos falou”.
Respostas
À época da primeira reportagem feita pelo Rondoniaovivo, as famílias disseram que a casa seria da família da jornalista Mara Paraguassu. A residência era do pai, que já morreu há alguns anos.
“O dono era ele. Depois da morte, veio um irmão que ficou por um tempo lá e não resolveu muita coisa”, disse um outro senhor.
Em janeiro deste ano, Mara Paraguassu nos informou que a casa estava fechada desde agosto de 2022. Mas, por conta de um inventário familiar, o local estava sem moradores e que seus parentes não têm condições de pagar um segurança particular para ficar 24 horas no local.
Novamente, a redação do jornal eletrônico entrou em contato com a profissional da comunicação:
“Só quero dizer que não sou proprietária como falam. Como já disse antes para vocês, e eles sabem, os vizinhos, somos seis beneficiários. O comprador está em via de finalização do crédito bancário para nos pagar. Já chamamos a polícia e ela nada faz. Lamento demais pelos moradores”, afirmou Mara Paraguassu.
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