DENÚNCIA: Mais de 60 crianças e adolescentes do Baixo Madeira não têm escola para estudar

‘Tem crianças que pararam de estudar no 5º ano do ensino fundamental e não voltaram mais para a sala de aula’, disse

DENÚNCIA: Mais de 60 crianças e adolescentes do Baixo Madeira não têm escola para estudar

Foto: Divulgação

 

Os moradores do Baixo Madeira, especificamente da Vila Rio Preto procuraram o Rondoniaovivo para denunciar a falta de escola para seus filhos. A secretária da Associação do Moradores da Vila, Adriana Alves de Souza, de 40 anos, relatou as dificuldades sofridas por crianças e adolescentes que estão sem estudar.

 

 

“São quase cinco anos na luta para conseguirmos que construam uma escola para os nossos filhos. A única escola da Vila só tem capacidade para atender crianças do 1º ao 5º do fundamental”, lamentou Adriana.
 
A mulher ressaltou ainda, que as aulas para essas crianças estão previstas para começar dia 03 de abril, mas faltam professores e a escola ainda não finalizou a reforma. Adriana disse também que o colégio mais próximo para atender os alunos do 6º ao 3º ano, fica no distrito de Calama.
 
“São cerca de 30 km para pegar a voadeira na beira do rio, sem contar que a estrada está em péssima condição, e quando chove, piora ainda mais a situação das crianças que precisam estudar”, declarou Adriana Alves.
 
Os pais e a associação de moradores contaram que já fizeram denúncias ao Ministério Público Estadual (MP-RO), sobre a realidade da educação na região, mas até o momento não tiveram nenhum retorno.
 
Respostas
 

O jornal Rondoniaovivo entrou em contato com o Ministério Público do Estado de Rondônia (MP-RO), a respeito das denúncias feitas por pais mediante a esta situação. O MP-RO através da Gerência de Comunicação Integrada (GCI), emitiu o seguinte pronunciamento:

 

"Em 21/02/2022 consta registro de reclamação apresentada por moradores da Gleba Rio Preto, Distrito de Demarcação e Ribeirinhos do Rio Machado sobre a falta de transporte escolar fluvial. Esse e todos os casos envolvendo falta de transporte escolar fluvial estão sendo acompanhados atualmente por meio do Inquérito Civil Público Nº 004/2022/18ªPJ.
 
A previsão é que o transporte escolar fluvial para os alunos da EMEF João de Barros Gouveia, do Distrito de Demarcação, iniciasse no dia 13/03, conforme reunião realizada no dia 06/03/2023, o que acabou não se confirmando. Na última reunião, realizada dia 13/03, a SEDUC informou que dependia da liberação de outras 14 embarcações que aguardam manutenção para atender essa escola.
 
Desde o início desse processo, foi orientado aos pais que procurassem as escolas para realizar as matrículas dos filhos, mesmo naquelas onde o transporte ainda não tinha sido iniciado. Essa orientação ainda é válida.
 
A escola EMEF João de Barros Gouveia está em funcionamento. É preciso que os pais realizem a matrícula dos filhos para que a oferta do serviço de transporte escolar seja efetivada. A orientação é que procurem a escola, sem prejuízo de encaminhar a lista dos alunos para o Ministério Público adotar as providências.
 
Ressalta a Promotoria de educação que na reclamação sobre o atendimento na escola João de Barros não ficou expresso que se tratava de demanda por vagas no ensino fundamental II ou ensino médio”.
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