Gentil Morais, 69 anos, está internado há um mês e passando por uma situação bastante desagradável, no Hospital João Paulo II, em Porto Velho (RO). Ele necessita de alguns cuidados especiais e a realização de uma ressonância, com contraste e sedação.
Com o quadro neurológico grave, o idoso deu entrada no Hospital no dia 11 de março, onde completou um mês internado nesta segunda-feira.
De acordo com a filha dele, Kelli Paula, já houve cinco tentativas para a realização do procedimento, mas até então, sem sucesso.
"Eles sempre alegam que não podem fazer o exame nele, pela falta de médicos e acompanhamento", lamentou a filha.
Desprezo
A família relata o descaso desde o começo da internação de Gentil e comentou que o quadro dele só vem se agravando.
"Ele não conseguia fazer as necessidades fisiológicas e ninguém prestava apoio no hospital. Os médicos não observavam meu pai e agora ele está com parte do corpo paralisado. Até hoje, os especialistas não conseguiram diagnosticar o que meu pai tem. Se ele precisasse desse exame para sobreviver, ele já teria morrido", desabafou Kelli.
O
Rondoniaovivo procurou a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), que se pronunciou sobre o assunto e enviou uma nota de esclarecimento.
Veja a nota:
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), informa que o paciente G. M de 69 anos foi internado no Hospital e Pronto Socorro João Paulo II no dia 11 de março com o diagnóstico de paralisia flácida aguda e lesão na medula cervical. Logo em seguida a unidade iniciou o tratamento com cuidados intensivos; otimizada e acompanhamento conjunto com a neurologia.
De acordo com o Hospital, o paciente está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sem condições clínicas para realizar o exame de ressonância. Para a segurança do paciente, o procedimento vai ser realizado assim que houver melhora considerável no quadro.
O JPII ressalta que o paciente G.M em nenhum momento deixou de ser assistido pelos profissionais de saúde da unidade.