SALGADO: Pesquisa aponta que gasolina continua subindo em Rondônia

UNIR aponta que reajuste na bomba foi de quase 10% em um mês

SALGADO: Pesquisa aponta que gasolina continua subindo em Rondônia

Foto: Divulgação

O Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Economia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) reafirmou o que todo mundo vem sentindo no bolso há muitos meses: o litro da gasolina subiu quase 10% nas bombas entre os meses de fevereiro e março deste ano. 
 
De acordo com a pesquisa, o litro da gasolina comum com preço médio de R$ 7,30, teve um aumento de 9,61%. Em comparação com março do ano passado, o valor já subiu 30,85%. 
 
No acumulado do ano de 2022, a alta ficou em torno de 10,52%.
 
Diesel
 
O litro do diesel, com preço médio de R$ 6,78, teve aumento de 14,72% no mês de março em comparação com o mês de fevereiro. Já em relação a março de 2021, o preço do diesel aumentou 49,87%. 
 
No acumulado neste ano houve aumento no preço do litro de 19,69%.
 
“O aumento no preço do combustível está relacionado com os reajustes feitos pela Petrobrás junto às distribuidoras em março. Ainda há defasagem no preço interno em relação ao preço do barril do petróleo. Isso indica que, mesmo havendo queda na taxa de câmbio, não haverá diminuição de preço do combustível no curto e médio prazo”, destacou o professor da UNIR e coordenador da pesquisa, Jonas Cardoso.
 
 Gasolina e diesel subiram muito em um mês, segundo a UNIR - Foto: Daiane Mendonça/Secom - Governo de Rondônia
 
Álcool
 
O litro do etanol, com preço médio de R$ 5,95 teve um aumento de 0,51%. No comparativo com março de 2021, o preço do etanol aumentou 31,52%. No acumulado do ano de 2022 houve queda no preço do litro de 1,33%.
 
Custo-benefício 
 
O cálculo de custo-benefício entre os combustíveis demonstra que, pelos preços médios, o preço do etanol corresponde a 81,51% do preço da gasolina comum. 
 
“Em Porto Velho o uso do etanol não é recomendado, a não ser que o custo-benefício seja abaixo de 70%. Levando-se em conta que o preço médio da gasolina comum é de R$ 7,30 então o preço do álcool deveria ser de, no máximo, R$ 5,11”, apontou Jonas Cardoso.
 
A análise foi baseada nos dados disponíveis pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), que colhe os dados nos postos de combustíveis da capital.
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